Porto: «Que a morte humana seja sempre digna», pede D. António Augusto Azevedo

Bispo auxiliar presidiu à celebração da Paixão do Senhor e recordou vítimas do terrorismo, da exploração, de maus tratos ou de abandono

Foto: Diocese do Porto

Porto, 30 mar 2018 (Ecclesia) – D. António Augusto Azevedo, bispo auxiliar do Porto, pediu hoje na celebração da Paixão do Senhor, na sé da cidade, que a morte seja “sempre digna”, numa homilia em que recordou as vítimas do terrorismo e da exploração.

“Com inspiração na morte do Redentor, que a morte humana seja sempre digna, entrega amorosa nas mãos do Pai, abertura confiante à vida em plenitude que só Deus pode dar”, pediu, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

O responsável sublinhou que a narração dos instantes finais da vida de Jesus inspira, nos católicos, da celebração “da vida e da esperança”.

“Da vida vivida com sentido até ao fim; da vida dada por amor; da vida entregue a Deus e por isso cheia de esperança e de futuro”, acrescentou.

D. António Augusto Azevedo convidou os participantes, reunidos na Sé do Porto, a uma atitude de silêncio e adoração diante da cruz, um “mistério” que abre o “sentido último e definitivo” da existência.

O bispo auxiliar destacou que na figura de Jesus apresentado à multidão – o ‘Ecce homo’ – se reconhecem “os ícones mais eloquentes de uma humanidade desfigurada”.

“Vemos aí representados os rostos de todos os seres humanos vítimas de injustiças, da violência, da tortura, as vítimas inocentes do terrorismo, da exploração, de maus tratos ou de abandono. Humanidade sofredora, humanidade crucificada, mas humanidade redimida, com futuro”, precisou.

O responsável apresentou a figura de um Deus compassivo e “solidário com todos os rejeitados”.

OC

Porto: Homilia de D. António Augusto Azevedo na celebração da Paixão do Senhor

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