Porto: Consagrados são «como espelho onde o rosto de Deus se reflete e se sente»

Sublinhou D. António Francisco dos Santos, destacando a sua importância na Igreja Católica

Porto, 03 fev 2015 (Ecclesia) – O bispo do Porto abriu o ano da Vida Consagrada na diocese, esta segunda-feira, salientando o papel dos sacerdotes, religiosos e missionários enquanto “mensageiros” a quem cabe “reduzir as distâncias” entre o povo e Deus.

Durante uma celebração eucarística na Sé local, D. António Francisco dos Santos referiu que os consagrados são “como espelho onde o rosto de Deus se reflete e se sente”, em todas as suas vertentes.

No plano da solidariedade, através da transmissão de “sinais visíveis de ternura e amor aos pobres e aos esquecidos de todos, às crianças, aos jovens, às famílias, doentes e idosos”.

Também ao nível do exemplo pessoal, com a adoção de votos de “pobreza, castidade e obediência” que os tornam “mais livres” para estarem ao serviço “em tantas frentes de missão”.

“A Igreja tem necessidade de vós, da beleza da vossa consagração, da radicalidade da vossa entrega, do encanto do vosso sorriso, da alegria do vosso trabalho, da verdade da vossa vida, da criatividade da vossa ação e da interioridade da vossa contemplação”, afirmou o prelado.

Na sua homilia, publicada no site da Diocese do Porto, D. António Francisco exortou os membros da Vida Consagrada a buscarem “na intimidade com o Senhor horizontes de vida que façam ver mais longe e abrir as portas da fé ao futuro”.

Desafia-os ainda à fidelidade a Deus e ao seu “carisma fundador”, sabendo que a sua missão está dependente de “um testemunho coerente e feliz”, que possibilite também o surgimento de novas vocações para a vida sacerdotal, religiosa e missionária”.

 “O Ano da Vida Consagrada não diz apenas respeito às pessoas consagradas mas à Igreja inteira”, escreve o Papa Francisco na Carta Apostólica para a proclamação do Ano da Vida Consagrada

“A Igreja sabe agradecer o dom que sois para o mundo e o bem por vós realizado e oxalá a sociedade saiba aprender convosco, a esperança de um mundo novo, solidário e fraterno”, completou o prelado.

JCP

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