Porto, 20 jan 2015 (Ecclesia) – O bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, destacou este domingo o centenário da Associação dos Médicos Católicos Portugueses.
Durante a missa na Sé do Porto, o prelado enalteceu a “inspiração de D. António José de Sousa Barroso” ao criar aquele organismo, em 1915, e “a inteligência lúcida, coração largo e generosidade ilimitada” das pessoas que por ele passaram ao longo dos últimos 100 anos.
“Vale a pena saber que há homens e mulheres, médicos de vocação, profissionais competentes, cristãos comprometidos, que vislumbram horizontes de esperança e que dão uso ao ouvido do coração, constituindo um porto seguro de abrigo à vida humana”, salientou o prelado.
Atualmente presidido por Carlos Alberto da Rocha, o organismo tem estado na linha da frente na promoção da discussão de temas suscitados pelo avanço científico e tecnológico da medicina bem como das suas implicações na prática médica à luz da mundividência cristã, tanto a nível nacional como internacional.
No terreno, destaca-se por exemplo na “assistência médica no Santuário de Fátima aos fins-de-semana e nos dias das maiores peregrinações”, entre outras atribuições.
Durante a sua homilia, publicada através da página da Diocese do Porto na internet, D. António Francisco dos Santos classificou os médicos como “esteios da Humanidade”.
Sublinhou ainda que “a Igreja de Portugal deve aos médicos católicos a sabedoria e a capacidade de juntar ao juramento de Hipócrates o fascínio aprendido no Evangelho, fortalecido na oração e concretizado na missão de servidores da vida, sobretudo quando ela está mais frágil, precisa de maior atenção e exige cuidados aumentados”.
Um dos eventos mais emblemáticos que vai fazer parte da comemoração do centenário da AMCP será um encontro nacional de Médicos Católicos, no dia 9 de maio no Porto, que terá como tema “A Relação Médico-Doente, uma relação secular”.
JCP