Património cultural e religioso de Cabeceiras de Basto mais divulgado

A Turel/TCR – Desenvolvimento e Promoção do Turismo Cultural e Religioso assinou ontem um protocolo com a Câmara de Cabeceiras de Basto, comprometendo- se, assim a divulgar o património daquele concelho. Na cerimónia, que decorreu no salão nobre da autarquia, o presidente da Turel começou por dizer que é uma honra para a cooperativa ter a Câmara de Cabeceiras como parceira, que se junta, desta forma, às cerca de 60 entidades que já aderiram a este organismo. Realçando que Cabeceiras de Basto é «um repositório de história», o Cón. Eduardo de Melo Peixoto fez questão de louvar publicamente a acção da câmara na preservação e recuperação do seu património, apontando como exemplo a preservação que tem sido feita no Mosteiro de S. Miguel de Refojos. «Consomem- se bens para conservar a história de um povo e Cabeceiras deve sentir-se ufana por ter este convento aqui, que fica bem em qualquer capital do mundo», disse. Por outro lado, disse, a Turel tem por missão dar a conhecer às pessoas, através de guiões, da Internet e de outros meios, a existência, não só do convento, mas de toda a história do concelho, que os senhores de Basto deixaram dispersa pelos vários lugares. «A Turel terá, realmente, esta missão de dar a conhecer muito mais do que é conhecido do repositório cultural, artístico e religioso desta zona», salientou. Dirigindo-se ao presidente da Câmara de Cabeceiras, o Cón. Eduardo de Melo Peixoto felicitou a autarquia pela coragem da sua decisão em aderir à cooperativa, «porque há pessoas medrosas». Por fim, o presidente da Turel salientou que, com este protocolo, «não há negócios; há cultura». «Tenham a certeza que a Turel tudo fará para ajudar a desenvolver o turismo cultural e religioso desta região», disse, salientando que há no concelho «muita riqueza » para mostrar e divulgar. O presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto justificou, por sua vez, que a autarquia decidiu aderir à Turel porque o município está a contar com o apoio da cooperativa, «essencialmente, na divulgação e promoção dos edifícios e do património cultural e religioso do concelho». «Estamos a contar também com a formação que pode ser dada aos nossos agentes locais, aos funcionários e aos técnicos da câmara que trabalham neste sector. E, estamos a contar, por último, que, fruto desta nossa adesão, o trabalho que vai ser desenvolvido pelas partes, quer câmara municipal, quer Turel, o nosso concelho só tenha a ganhar nos campos do turismo, cultural e religioso», acrescentou Joaquim Barreto. O autarca garantiu que a Câmara de Cabeceiras de Basto, como associada da cooperativa, sabe que tem direitos, mas também sabe que tem deveres. «Iremos também ser um sócio disciplinado, participante e activo, para que, com aquilo que é o nosso conhecimento, a nossa experiência do dia-a-dia, podermos, de alguma forma, contribuir humildemente para a gestão da Turel», disse. Na sua intervenção, Joaquim Barreto lembrou que no seu concelho existe um património cultural e religioso muito importante e de grande expressão, dando como exemplos, não só o Mosteiro de São Miguel de Refojos, mas também as igrejas como a de Santa Senhorinha de Basto, São Bartolomeu, em Cavez e São Sebastião. «É um conjunto de templos que não têm a grandeza de São Miguel de Refojos, mas que têm ligado a si uma crença religiosa forte», disse.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top