Patriarca homenageia Condestável

D. José Policarpo convida Diocese a celebrar “Santo de Lisboa” num conjunto de celebrações na capital portuguesa e em Roma D. José Policarpo enviou uma mensagem aos párocos e comunidades católicas do Patriarcado, convidando todos a celebrar a canonização de Nuno Álvares Pereira, que considera “um Santo de Lisboa”. “O Beato Nuno de Santa Maria, sendo um Santo de Portugal, Nação a cujo serviço exerceu uma função pública, num momento particularmente delicado da consolidação da nossa nacionalidade, é também um Santo de Lisboa, onde viveu a última parte da vida como irmão da Ordem do Carmo, dando testemunho heróico de humildade e de caridade, expressa sobretudo no amor dos pobres a quem deu todos os seus bens e serviu com grande humildade”, escreve o Cardeal, numa carta divulgada pelo Patriarcado de Losboa. “Formas de culto público, reconhecimento, pela comunidade, da sua santidade de vida, são conhecidas em Lisboa logo após a sua morte”, referiu, frisando que foi esta Diocese que por três vezes (1918, 1940 e agora) apresentou a causa da canonização. “Ele é, pois, um Santo que muito diz à Diocese de Lisboa, onde se construiu a primeira Igreja que o tem como Orago, a Igreja de Santo Condestável, na Cidade de Lisboa”, indica a carta. A missiva convida as comunidades cristãs a “viverem espiritualmente este momento” e elenca as celebrações previstas em Lisboa e Roma. Assim, no dia 25 de Abril, às 21h30m, tem lugar uma vigília de Oração preparatória da canonização, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, presidida pelo Senhor D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar que acompanha a Cidade de Lisboa. Em Roma, D. José Policarpo preside a uma vigília idêntica, na Igreja de Santo António dos Portugueses. A Canonização está prevista para as 10h00 (menos uma em Lisboa), no dia 26 de Abril. Na Segunda-feira, 27, pelas 15h00, o Cardeal-Patriarca presidirá, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, a uma celebração de acção de graças, no espírito do Ano Paulino. Mais tarde, no dia 10 de Maio, às 16h00, na Igreja de Santo Condestável, em Lisboa, decorre celebração de acção de graças, igualmente presidida pelo Patriarca. Cristo-Rei A carta faz ainda referência à comemoração dos 50 anos da inauguração do monumento a Cristo-Rei, a 16 e 17 de Maio, e ao voto dos bispos portugueses durante a II Guerra Mundial, os quais “pediram ao Sagrado Coração de Jesus, e a Nossa Senhora de Fátima, que poupassem Portugal aos horrores da guerra”. “O Monumento a Cristo-Rei não pode ser apenas um mirante, mas um sinal da protecção de Deus sobre a cidade dos homens”, assinala D. José Policarpo, convidando os fiéis a participarem nas celebrações. Há cinquenta anos, Almada, onde se situa o Monumento a Cristo-Rei, pertencia ao Patriarcado de Lisboa, mas hoje pertence à Diocese de Setúbal, pelo que as celebrações comemorativas foram organizadas pelas duas Dioceses. “Convoco os cristãos de Lisboa tanto para a Vigília, com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, na tarde de 16 de Maio, como para a grande celebração do dia 17 de Maio, no Monumento a Cristo-Rei, às 16h00”, refere o Cardeal-Patriarca. Notícias relacionadas • Cardeal-Patriarca assinala canonização do Beato Nuno e celebração dos 50 anos da inauguração do Monumento a Cristo-Rei

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