Paquistão: cristãos enfrentam discriminação social e perseguição religiosa

O Pe. Emmanuel Asi, Secretário da Comissão Bíblica do Paquistão, considera que os cristãos no país vivem uma situação muito difícil de “discriminação social, opressão política e perseguição religiosa”. Em diálogo com a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), na sede da organização, o também chefe do Instituto Laical de Teologia de Lahore explicou que os cristãos no Paquistão são considerados cidadãos de segunda classe, sendo-lhes negados os mais elementares direitos humanos. Este responsável falava no contexto das celebrações do 60.º aniversário do Ppaís, celebrado no dia 14 de Agosto. Para o Pe. Asi, o ideal do “Pai da Nação Paquistanesa”, Ali Jinnah, viu-se obscurecido e a abertura que ele proclamava para aceitar todos sem discriminar as pessoas por causa da sua fé “já não existe”. O sacerdote disse que a agressão aos cristãos motivada por motivos religiosos “em qualquer momento” gera “todos os tipos de problemas que alguém possa imaginar”, pelo que o temor e o sentimento de insegurança entre os fiéis são grandes. “A Igreja alenta aos fiéis a celebrarem as festividades nacionais, para promover um maior sentido de comunidade entre os membros das dversas religiões do país”, indicou o sacerdote, que vive muito preocupado com a situação cristãos no país – 1,5% dos 167 milhões de habitantes do Paquistão. A Comissão Bíblica Católica, que recebe ajuda da AIS, publicou a nona edição da Bíblia em urdu, idioma oficial do Paquistão juntamente com o inglês. “Os nossos fiéis católicos nutrem um amor natural e inato à Sagrada Escritura”, apontou o Pe. Asi. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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