Papa homenageou Paulo VI

Bento XVI evocou ontem a memória de Paulo VI, destacando que este Papa guiou a Igreja “com realismo e optimismo evangélico”, um homem da “civilização do amor, convencido que a caridade evangélica constitui o elemento indispensável para construir uma fraternidade universal autêntica”. Na Sala dos Suíços do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo Bento XVI assistiu a um concerto por ocasião dos 110 anos de nascimento de Paulo VI, uma ocasião para recordar “um Papa ilustre que prestou à Igreja e ao mundo um serviço precioso em tempos nada fáceis e em condições sociais caracterizadas por mudanças culturais e religiosas profundas”. “Prestamos homenagem ao espírito de sabedoria evangélica com a qual este meu amado predecessor soube guiar a Igreja durante e depois do Concilio Vaticano II. Ele percebeu, com intuição profética, as esperanças e as inquietações dos homens daquela época, esforçou-se no sentido de valorizar as suas esperanças positivas procurando iluminá-las com a luz da verdade e do amor de Cristo, único Redentor da humanidade”, disse. “O amor pela humanidade com os seus progressos, as descobertas maravilhosas, as vantagens e facilitações da ciência e da técnica – salientou depois Bento XVI – não impediram Paulo VI de pôr em evidencia as contradições, os erros e os riscos de um progresso cientifico e tecnológico desligado de uma referencia sólida a valores éticos e espirituais”. O Papa alemão defendeu que o ensinamento de Paulo VI “continua a ser actual, ainda hoje, e constitui uma fonte para melhor compreender os textos conciliares e analisar os acontecimentos eclesiais que caracterizaram a segunda parte” do século passado. “Rezemos para que o seu exemplo e os seus ensinamentos sejam para nós encorajamento e estimulo a amar cada vez mais Cristo e a Igreja animados por aquela esperança indómita que sustentou Paulo VI até ao fim da sua vida”, concluiu Bento XVI. (Com Rádio Vaticano)

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