Bispo instalado provisoriamente no antigo Colégio de S. José A Diocese da Guarda vai avançar em 2009 com as obras de remodelação do edifício do Paço Episcopal, situado na Rua do Encontro, estando o Bispo D. Manuel da Rocha Felício já instalado, provisoriamente, no antigo Colégio de S. José. Segundo o Prelado Diocesano, o edifício, onde também funciona a Cúria Diocesana “vai entrar em obras de requalificação profunda”, que, “não vão mudar muito este edifício do século XIX”. Adiantou que o primeiro piso, onde funciona a residência do Bispo Diocesano “vai ficar com as mesmas divisões que tem agora: uma sala de espera, uma sala de audiências, um gabinete do Bispo Diocesano, uma Biblioteca e o quarto do Bispo. Também há uma Secretaria de Apoio ao Bispo Diocesano. Vai ficar com mais três quartos neste piso e um espaço de apoio, para uma Comunidade Religiosa que serve esta casa”. No piso do rés-do-chão, onde funciona a Cúria Diocesana irão ocorrer “as modificações maiores”. Contou que vai haver uma sala de reuniões para 50 a 70 pessoas, que não existia, um “arquivo vivo, com condições”, um outro espaço para o Economato da Diocese e três gabinetes. “A capacidade do piso inferior vai ser aumentada porque a grande parte daquele espaço estava a ser ocupada com o Arquivo que foi retirado para o Arquivo Diocesano, em preparação no velho Lar Académico, onde também funciona a Cáritas”, adiantou. O Bispo garantiu que a intervenção irá manter a traça tradicional do imóvel, dizendo que “tudo o que tenha valor, sobretudo madeiras, não o queremos substituir por materiais novos”, será recuperado e recolocado. As obras ainda não têm data de início, mas D. Manuel da Rocha Felício indicou que “durante o mês de Janeiro esperamos escolher a empresa que vai fazer as obras”, uma vez que foram pedidos vários orçamentos. “Espero que no princípio de Janeiro cheguem as propostas, vamos analisá-las e vamos decidir”, disse. Em relação ao montante que irá ser gasto na recuperação do edifício do Paço Episcopal, escusou adiantar números, dizendo que também vai esperar “pelas propostas” para poder indicar o montante do investimento a realizar. Assegurou que “a Diocese vai suportar na integralidade” a requalificação, e que, espera pela generosidade da Diocese, como já aconteceu com os projectos de construção do Centro Apostólico, do Carmelo da Santíssima Trindade e com o restauro do Seminário Maior. “Sempre que houve um projecto válido apresentado à Diocese, houve uma resposta positiva, generosa e rápida, para a execução desse projecto”, afirmou. “É nessa base que parto para essa requalificação”, disse o Bispo da Guarda.