Os missionários da escola

Professores de EMRC da diocese de Braga sentem-se «castigados» Com o aproximar do final do ano lectivo, os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) da diocese de Braga festejaram esta etapa com um passeio a Lamego. A partilha de experiências dominou o dia que teve a presença de D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga. Para esta iniciativa disseram «sim» cerca de uma centena de professores de EMRC apesar “da conjuntura actual” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. José Antunes, responsável do 2º e 3º ciclo e secundário do Departamento Diocesano do Ensino Religioso. Um “dia diferente” mas que terá continuidade. “As alterações diárias e as constantes leis criam um certo desencanto nos professores” – frisou o responsável. E acrescenta: “As questões dos professores titulares e das substituições incomoda-os”. Sentimentos dispares. “Trabalhamos para a Igreja mas o Ministério castiga-nos” – realça o Pe. José Antunes. Com a legislação actual, nota-se uma “frustração e não há respeito pelos nossos alunos”. Para além dos aspectos negativos, os professores de EMRC têm consciência que são “discípulos e missionários”. O encanto desta disciplina “é isso mesmo”. E adianta. “são estas experiências positivas que dão alento para continuar”. D. Jorge Ortiga motivou os professores de EMRC a “serem missionários na escola”. Ao fazer referência à taxa de inscrição nas aulas de EMRC, o Pe. José Antunes frisou que a média é “elevada até ao 3º ciclo”. No Ensino Secundário há “afundamento terrível”. Ao explicar este facto, o responsável relata que “há uma carga horária pesada para estes alunos”. E concluiu: “as escolas colocam a EMRC nas pontas”.

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