Mensagem do FORCIM ataca a «mesquinhez da xenofobia» e o «logro do racismo» num mundo que já não tem estrangeiros O FORCIM – Fórum de Organizações Católicas para a Imigração e Asilo lançou na sua mensagem para a Quaresma de 2009 um apelo “a que cada um migrante ou não seja pro-activo no acolhimento e na construção desta grande família humana, que as migrações favorecem se nos disponibilizarmos”. Este ano o FORCIM optou por propor uma oração, “que reflecte a graça da diversidade nas nossas comunidades cristãs”. “Que a mesquinhez da xenofobia se dissipe, o logro do racismo não encontre guarida, os estereótipos simplistas sejam substituídos pela força da fé que cria novas coisas e conduz o mundo e as pessoas para a plenitude do Reino”, pode ler-se na mensagem. O FORCIM apela para que os fiéis “não caiam na rejeição daquele que é diferente e estejam abertos à verdade e à universalidade”, pois “já ninguém é estrangeiro neste mundo, criado para ser a casa de todos e cujos bens a todos estão destinados”. O Fórum deixa uma mensagem de encorajamento para que os cristãos “se fortaleçam e sejam capazes de promover um mundo, mais responsável, mais fraterno e solidário, lançando pontes de aproximação e derrubando muros que separam”. O FORCIM é o Fórum de Organizações Católicas para a Imigração e Asilo e compreende a Capelania dos Africanos, a Caritas Portuguesa, o Centro Padre Alves Correia, a Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, a Comissão Justiça e Paz dos Religiosos, a Comissão Nacional Justiça e Paz, a Coordenação Nacional dos Ucranianos de Rito Bizantino, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, a Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos, o Serviço Jesuíta aos Refugiados e a Obra Católica Portuguesa de Migrações.