O vazio educativo provoca abortos vocacionais

“A crise das vocações ao sacerdócio ou à vida religiosa não pode ser compreendida de um modo isolado do contexto cultural da nossa época nem do contexto da vivência da fé nas nossas comunidades” – realçou D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, numa Nota Pastoral intitulada «Descobrir a beleza e a alegria da vocação cristã». E acrescenta: “é antes de mais uma crise cultural. Hoje sente-se a falta de uma “cultura vocacional” que se reflecte em vários âmbitos: crise da vocação ao matrimónio, à vida política, à vida sindical, à vida associativa”. Com a actual cultura da distracção e a “orfandade educativa nas famílias”, o Bispo de Leiria-Fátima refere que este clima “suscita e alimenta a cultura da indecisão”. “Quantos abortos vocacionais – que impedem o desabrochar da semente da vocação – por causa do vazio educativo!” – adianta. Nas comunidades cristãs reina “uma amnésia vocacional” porque os cristãos pensam que a questão das vocações “não lhes diz respeito: é assunto do bispo e dos padres”. Perante estes factos, D. António Marto apela: “a crise representa um desafio em ordem a assumir com novo ardor a pastoral vocacional e a encontrar novos caminhos” No documento – publicado recentemente -, o pastor pede aos jovens para que “não vos deixeis cair na indiferença, na superficialidade e na mediocridade de vida. Procurai dar à vossa vida um projecto belo”. Notícias relacionadas • Descobrir a beleza e a alegria da vocação cristã

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