Natal: Pandemia «desnudou» seguranças «falsas e supérfluas» – Arcebispo de Évora

D. Francisco Senra Coelho destaca celebração «radicalmente diferente»

Évora, 17 dez 2020 (Ecclesia) – O arcebispo de Évora refere na sua mensagem de Natal, divulgada hoje, que a pandemia “desmascarou a vulnerabilidade e desnudou as falsas e supérfluas seguranças” das pessoas.

“Este ano celebramos o Natal de modo radicalmente diferente, é que a pandemia que nos trouxe a obrigatoriedade do uso de máscaras, desmascarou a nossa vulnerabilidade e desnudou as falsas e supérfluas seguranças com que íamos preenchendo as nossas agendas, ocupando os nossos calendários, construindo os nossos projetos, os nossos hábitos e costumes”, indica D. Francisco Senra Coelho, num texto intitulado ‘Refazer a vida com a luz de Cristo.

A mensagem fala numa vida “abalada até aos seus alicerces, os seus fundamentos e a sua raiz”.

“Deixamos, afinal, adormecer e abandonámos aquilo que nos alimenta, sustém e dá força à nossa vida, à vida da nossa família e das nossas comunidades”, alerta o responsável, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

D. Francisco Senra Coelho afirma que a “paz que só é possível, quando brota das entranhas mais profundas do coração humano, porque aí chegou a Luz de Cristo, o Natal”.

“Reiniciar a vida, vai exigir de nós todos, isto se não quisermos voltar a ouvir e a escutar o grito da terra e dos pobres, entrarmos num ‘processo fraterno de regeneração’ até assumirmos a nossa corresponsabilidade fraterna com todas as criaturas”, assinala o arcebispo de Évora, citando o Papa Francisco.

Ao desejar para todos os diocesanos de Évora “luminoso Natal e abençoado Ano Novo 2021”, D. Francisco Senra Coelho implora “para todos a Bênção de Deus, através de São Francisco de Assis”.

LFS/OC

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