Natal: Bispo de Aveiro realça «valores cristãos que têm de ser transmitidos às famílias»

Com esta quadra Deus quer «entrar na história» de cada homem e mulher, diz D. António Moiteiro

Aveiro, 19 dez 2017 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro diz que o Natal mostra um Deus que quer “entrar na história” de cada homem e mulher, uma mensagem de amor e salvação que tem de ser redescoberta na sociedade atual, a começar nas famílias.

“Hoje, mais do que nunca, é necessário transmitir os valores cristãos às famílias. Multiplicam-se as festas, mas nelas tem faltado a essência: Jesus. Cabe-nos criar as condições humanas e as condições de coração para que Ele possa irromper e tornar-se presente na nossa vida e na vida de cada irmão”, aponta D. António Moiteiro.

Num video publicado na página online da Diocese de Aveiro, o responsável católico sustenta que mais do que um “simples aniversário”, o Natal é um tempo especial que ano após ano recorda a vinda “Daquele que mudaria o mundo”, Cristo, que chegou diretamente “do coração de Deus”.

Uma história feita de “caridade” para com os homens e de “humildade”, de “periferia”, porque “Jesus nasceu pobre entre os pobres”.

“Só a partir da humildade, da pobreza interior, da simplicidade de coração, se poderá estar preparado para descobrir na humanidade a divindade de Deus, que quis enraizar-se na história dos homens. Esta humildade é inspiração para todos os fiéis”, aponta D. António Moiteiro.

Aquele responsável frisa assim que “celebrar hoje o Natal exige muito mais do que a simples preparação interior, implica “o compromisso de cuidarmos dos mais pequeninos, dos mais indefesos e vulneráveis da sociedade”.

“Nesta época, a fé, a esperança e a caridade ganham destaque entre as pessoas de boa vontade, mas a caridade não se pode limitar unicamente à ajuda material”, acrescenta o bispo de Aveiro, é preciso que as pessoas saibam “abrir o seu coração ao outro”, por exemplo aos mais “pobres”, aos que “foram vítimas dos incêndios”.

“Haverá verdadeiro Natal, se houver mais compaixão, mais gratidão; se o outro for o centro das nossas atenções e serviços, vencendo o egoísmo, tal como Deus que fez de nós o seu centro, oferecendo-se a nós na pessoa do Jesus do Natal. Que o espírito de família e a proximidade que nos esforçamos por construir, sobretudo no tempo de Natal, não se dilua, mas nos acompanhe ao longo de todo o ano”, conclui D. António Moiteiro.

JCP

 

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