Misericórdia: Bispo de Coimbra diz que Ano Santo deve ser «experiência de Deus»

D. Virgílio Antunes acompanhou peregrinação do Arciprestado de Cantanhede às Igrejas Jubilares da diocese

Coimbra, 07 mar 2015 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra convidou os católicos a fazerem do Ano da Misericórdia uma “experiência de Deus” e salientou que as portas santas do Jubileu “só fazem sentido” serem atravessadas por quem quer genuinamente reencontrar-se com a fé.

D. Virgílio Antunes deixou esta mensagem durante a missa da peregrinação do Arciprestado de Cantanhede às Igrejas Jubilares de Coimbra, cuja homilia foi enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Perante mais de um milhar de pessoas, o prelado referiu que só aqueles que “numa atitude de humildade” reconhecem “que precisam de se encontrar, de reconsiderar, de se levantar” é que podem fazer verdadeiramente “a experiência interior de Deus”.

Porque esses encontram alguém que “sai ao seu encontro com os braços e o coração abertos” e que é capaz de perdoar “até à milésima geração”.

E “todos nós temos ao longo da vida momentos de dúvida, de fraqueza, de pecado, momentos em que a fé não nos diz tanto como nos disse em outras ocasiões, momentos de desentendimento com os outros, momentos de injustiça, de sofrimento interior, de falta de esperança”, recordou D. Virgílio Antunes.

O bispo de Coimbra classificou ainda o Jubileu da Misericórdia como uma forma do Papa Francisco e da Igreja Católica destacaram a primazia da vivência da fé e das obras sobre “a doutrina”.

“Na nossa casa, na educação das crianças e dos jovens (…) na catequese podemos andar a ensinar montanhas de definições às crianças, aos adolescentes, aos jovens, se elas saírem de lábios que não conheceram Deus em profundidade, que não o experimentaram, o resultado pode ser muito pobre ou muito fraco”, alertou.

Uma ideia que, por outras palavras, D. Virgílio Antunes já tinha deixado durante o encerramento da sua visita pastoral à Paróquia de Areias, do Arciprestado de Chão de Couce.

“A fé ou se vive na alegria, e é fonte de alegria, de uma alegria sincera, verdadeira e íntima, ou de pouco nos adianta”, sustentou o prelado.

JCP

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