Menos militares na peregrinação internacional a Lourdes

D. Januário Torgal Ferreira explica que esta tradição não está «enraizada» em Portugal Os militares portugueses “acenderam as lâmpadas” no Santuário de Lourdes (França) na peregrinação militar internacional (18 a 23 de Maio) àquele santuário mariano que este ano teve “menos gente que nos anos anteriores” porque “a Europa está com dificuldades económicas” – disse à Agência ECCLESIA D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança. A delegação portuguesa era composta por 500 militares e os países de Leste e alguns Africanos estavam representados em “grande força”. Subordinada ao tema “Tende as vossas lâmpadas acesas”, a comitiva portuguesa teve a presença de 12 ciclistas militares que estão a fazer o trajecto de Fátima ao Vaticano. Apesar de ser a 48ª peregrinação àquele santuário francês, esta ainda “não está enraizada nas Forças Armadas Portuguesas” – sublinhou D. Januário Torgal Ferreira. E acrescenta: “vão militares com funções oficiais e de forma convicta mas a maioria são militares que estão na reforma ou na reserva”. E aponta as razões: “muita gente não dispõe das condições económicas”. Considerada uma peregrinação de “grande beleza” onde os militares estão todos fardados, D. Januário Torgal salienta que os agentes de pastoral deste sector não “temos sabido passar a mensagem”. Falta uma “publicidade mais clara” para que os militares se convençam que “a cultura espiritual é importante”. A peregrinação militar ao Santuário de Lourdes é considerada – pelo reitor – aquela que tem “mais significado e impacto”.

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