Media: «Geração que sai da Jornada será diferente, também em termos de comunicação da Igreja» – D. Nuno Brás (c/vídeo)

Bispo do Funchal inaugurou Jornadas Nacionais de Comunicação Social, que debatem impacto da JMJ

Fátima, 21 set 2023 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Cultural, Bens Culturais e Comunicações Sociais, da Igreja Católica em Portugal, afirmou hoje que a geração que sai da JMJ Lisboa 2023 é “diferente” e vai mudar a comunicação da Igreja.

“Agora, é chegado o momento de começarmos a ver o que é que as Jornadas constituem como provocação para os vários âmbitos, as várias dimensões da Igreja em Portugal. Que interrogações deixam também à Igreja no âmbito da comunicação”, disse D. Nuno Brás, na abertura das Jornadas Nacionais de Comunicação Social (JNCS).

Foto Agência ECCLESIA/HM, Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2023

‘Geração 2023, todos ligados: e a Igreja?’ é o tema das JNCS 2023, iniciativa organizada pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que começaram hoje, e terminam sexta-feira, na Domus Carmeli, em Fátima.

D. Nuno Brás, bispo do Funchal, salientou que a primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em território português “foram um grande acontecimento comunicativo, qualquer coisa que marcou”, desde a sua preparação, mas “sobretudo, na sua realização”.

A JMJ Lisboa 2023 decorreu de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, com mais de 1,5 milhões de participantes nas celebrações conclusivas, presididas pelo Papa Francisco, no Parque Tejo.

“’Geração 2023’ partiu do princípio de que a JMJ é um marco, que há um antes e depois da Jornada, a geração que sai das Jornada será diferente, também em termos de comunicação da Igreja”, realçou o presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais da Igreja Católica em Portugal.

A partir do tema escolhido pelo Papa Francisco para a JMJ Lisboa 2023, «Maria levantou-se e partiu apressadamente», citação bíblica do Evangelho de São Lucas, D. Nuno Brás, como “provocação”, destacou que é também “uma proposta de comunicação”.

“Talvez a partir também do lema das Jornadas possamos encontrar uma atitude nova, um modo novo de estar na comunicação da Igreja. Cabe-nos a nós refletir, pensar, mas também apontar caminhos para que esta geração 2023, esta geração de cristãos 2023, seja também na comunicação uma geração nova. Sem ignorar, e sem esquecer o trabalho que foi feito, também nesta dimensão da comunicação e da comunicação da Igreja, uma realidade nova que está a surgir”, desenvolveu o responsável católico.

Foto Agência ECCLESIA/HM, Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2023

“Cabe-nos a nós interpretar, dar-lhe forma, cabe-nos ajudarmo-nos uns aos outros a ver que caminhos é que podemos tomar”, concluiu o presidente da Comissão Episcopal da Cultural, Bens Culturais e Comunicações Sociais da CEP.

As Jornadas Nacionais de Comunicação Social continuaram com uma conferência do secretário do Dicastério para a Comunicação (Santa Sé), mons. Lucio Ruiz, sobre o tema ‘Geração 2023: Escutar para comunicar’ e terminam, esta sexta-feira, com a apresentação do tema ‘Todos ligados: Jovens em comunicação com e nas instituições’, por Diogo Belford, da agência de comunicação Cunha&Vaz.

O programa destes dois dias inclui também dois painéis para projetar a comunicação a partir da apresentação e do debate com jovens.

‘Jovens em comunicação: experiências e futuro’, hoje, entre as 17h00 e as 19h00, com a participação de colaboradores na área da comunicação de três COD (Comité Organizador Diocesano) da JMJ, do WYD Don Bosco 23, Magis e do projeto 3 Milhões de Nós; o segundo painel, na manhã de sexta-feira (09h45-11h00), é dedicado aos ‘Jovens em comunicação: conteúdos e canais’, com a partilha de diferentes experiências, o vivo – live, podcast, influencers/evangelizadores digitais, redes sociais.

CB/OC

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