Vieram de toda a Madeira, em dezenas de camionetas e carros particulares, respondendo ao apelo do Bispo do Funchal para que o encerramento do Ano Paulino se traduzisse numa verdadeira "manifestação pública de fé". Entre quatro a cinco mil pessoas, de várias comunidades, acompanhadas pelos respectivos párocos, estiveram este Domingo na paróquia de São Paulo, apesar do tempo chuvoso.
A celebração decorreu ao ar livre, na parte da manhã, no recinto da Escola de São Paulo (muito próximo da igreja), e foi presidida por D. António Carrilho.
Na sua homilia (que abreviou devido às condições climatéricas, mas que pode ser lida na íntegra em www.diocesedofunchal.pt), deixou três apelos: que a mensagem de São Paulo continue a ser ouvida como até aqui, pois, "a Igreja vai continuar a proclamá-la ao longo de todo o ano na nossa liturgia"; que tenhamos um "coração aberto para acolher esta palavra e para a pôr em prática"; e que "procuremos ser generosos como ele foi generoso, de tal maneira que possamos dizer – se ele se sentiu verdadeiramente chamado a ser apóstolo, então procuremos nós também, com o seu exemplo e iluminados por Cristo, no Espírito Santo, ser evangelizadores, comprometidos no anúncio da Palavra de Deus no nosso tempo, junto daqueles com quem convivemos, assumindo cada um as suas responsabilidades", afirmou o Bispo do Funchal.
A celebração eucarística foi precedida de uma procissão, desde a igreja de São Paulo, com a imagem do padroeiro; e terminou com a inauguração de uma estátua do Apóstolo (em mármore branco), no início da escadaria do templo religioso.