Lisboa: Presidente da Cáritas Internacional visitou sede do organismo em Portugal (c/vídeo)

D. Luis Antonio Tagle vincou o «papel significativo» que a delegação nacional desempenha dentro da confederação

Foto: D. Luis Antonio Tagle com o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, AE/JCP

Lisboa, 09 mai 2019 (Ecclesia) – O presidente da Caritas Internationalis, D. Luis Antonio Tagle, visitou hoje a sede da Cáritas Portuguesa para se inteirar do trabalho feito por este organismo católico no país.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o arcebispo de Manila, que vai presidir nos dias 12 e 13 de maio à peregrinação internacional de Fátima, enalteceu o trabalho que tem sido feito pela Cáritas Portuguesa, que “desempenha um papel significativo dentro desta confederação que é designada como Caritas Internationalis”.

Aquele responsável realçou também a oportunidade de conhecer as prioridades que norteiam a missão da Cáritas Portuguesa atualmente e de “aprender” com isso.

“Eu quero perceber as situações, os contextos, que ela está neste momento a enfrentar, as pessoas a quem está a prestar auxílio, as suas necessidades e sofrimentos. E espero poder partilhar o que eu vou ver aqui com outros membros da Caritas Internationalis que irei visitar no futuro”, disse D. Luis Antonio Tagle.

Ao longo da sua estadia em Portugal, até dia 15 de maio, o presidente da confederação internacional tem previstas visitas a várias delegações da Cáritas presentes no território português, mais concretamente nas dioceses de Leiria, Coimbra, Santarém e Setúbal.

Um roteiro que ficará marcado, entre outras iniciativas, pela inauguração da Exposição Itinerante ‘Migrações e Desenvolvimento’, da Cáritas Portuguesa, na Biblioteca Municipal de Leiria; pelo encontro com o presidente da Comissão Episcopal para a Pastoral Social e Mobilidade Humana, D. José Traquina, bispo de Santarém; e por um jantar com pessoas em situação de sem-abrigo e portadoras do HIV, em Setúbal.

Para D. Luis Antonio Tagle, é fundamental trazer também a Portugal “a solidariedade de todos os outros membros da Caritas Internationalis”, presente em 165 países de todo o mundo.

“Nesta confederação todos aprendemos uns com os outros e fortalecemo-nos uns aos outros. E estou certo que a Cáritas Portuguesa pode também aprender com a experiência e beneficiar da força que brota dos outros membros”, sustentou.

Foto AE/JCP

Durante a visita à sede da Cáritas Portuguesa, em Lisboa, o presidente da Caritas Internationalis reuniu com todos os colaboradores daquele organismo, e também da Cáritas Diocesana de Lisboa, e teve ocasião de conhecer, em conteúdo e em estatística, os principais projetos em que aqueles organismos estão envolvidos.

D. Luis Antonio Tagle celebrou ainda Missa com todos os presentes, uma etapa que aproveitou para vincar a relevância que a missão da Cáritas assume hoje, e deve continuar a assumir, na vida da Igreja e da sociedade.

Foto AE/JCP

“Esperamos que a Igreja em Portugal, através do vosso trabalho, continue a ser aquilo que tem de ser. Sem este serviço da caridade, a Igreja fica manca nas suas fundações”, alertou o cardeal filipino.

O presidente da Cáritas Portuguesa sublinhou a importância da presença do responsável pela Caritas Internationalis para dar ainda mais ânimo às pessoas que colaboram neste setor, no apoio às pessoas e populações mais carenciadas.

“De certeza que quando terminar esta visita a Cáritas em Portugal vai ficar com um fulgor muito maior”, apontou Eugénio Fonseca, que agradeceu “o esforço imenso” feito por D. Luis Antonio Tagle, ao aceitar o desafio de estender o seu programa de viagem.

“É uma visita que nos traz uma profundíssima alegria. O trabalho nós vamos mostrando-o ao longo do tempo, mas quisemos também muito que viesse cá o nosso presidente para que o possam ouvir e perceber que isto de amar não é apenas algo teórico, mas prático”, completou.

Uma linha reforçada por Márcia Carvalho, uma das colaboradoras da Cáritas Portuguesa.

“É uma alegria termos a pessoa que representa a rede internacional Cáritas aqui no nosso local de trabalho. Uma coisa é sabermos, é ouvirmos, é estarmos em comunhão com ele nas ideias e naquilo que representa, outra coisa é poder recebê-lo na nossa casa”, assinalou.

JCP

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