Lisboa: Bênção dos finalistas marca a «alegria de poder estar juntos» e o início de nova missão

Alameda da Universidade encheu-se de jovens para “agradecer o passado, construir o presente, acolher o futuro”

Foto Arlindo Homem, Bênção dos Finalistas 2022

Lisboa, 21 mai 2022 (Ecclesia) – O padre Nuno Amador, diretor do setor da Pastoral Universitária do Patriarcado de Lisboa, disse hoje à Agência ECCLESIA, no fim da celebração da bênção dos finalistas, que o momento “marca a alegria de poder estar juntos” novamente. 

“Este momento tem um significado muito grande porque é a primeira grande e pública bênção depois da pandemia, e é uma alegria poder estar juntos, o retomar esta alegria, e, para os finalistas é agradecer o que viveram”, disse o sacerdote à Agência ECCLESIA, no fim da celebração que aconteceu na Alameda da Universidade. 

Com o lema “Agradecer o passado, construir o presente, acolher o futuro” a celebração destacou a construção do hoje, “porque o Papa insiste que os jovens são o presente”, depois para acolher o futuro. 

“E com o que vivemos o futuro é incerto, não o conhecemos por isso precisamos de acolher como vier, mas sabendo que o que semeamos será importante para estar preparado no futuro e, aqui em Lisboa, é acolhermos jovens de todo o mundo, e o Santo Padre e gostávamos que os universitários estivessem nesse caminho”, indica o responsável. 

Depois de dois ano vividos em pandemia, “com limitações de encontros presenciais”, o padre Nuno Amador destaca a “criatividade” da juventude que se desdobraram em iniciativas e deseja que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2022 possa entrar nas universidades.

“Estamos a pensar como podemos chegar mais ao interior das escolas, universidades e institutos, para levar a mensagem da JMJ para que os universitários fossem ponto de evangelização e missão dentro na universidade para levar esta mensagem do que vai acontecer; gostávamos que a JMJ não fosse um evento mas o pretexto para renovação e mudança na pastoral universitária ao nível local, em Lisboa”.

Mafalda Martinho, finalista da Universidade de Farmácia, viveu este dia com “alegria e com algum nervosismo” porque foi a responsável pela saudação inicial da celebração. 

“Foi uma responsabilidade grande porque não foram palavras minhas mas de todos os finalistas e entendo que a celebração como início de nova vida e missão”, contou à Agência ECCLESIA. 

Também Hugo Leal Guerreiro, finalista de mestrado da faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, destacou a “alegria enorme de ver o espaço cheio de pessoas”. 

“Sentir que todos querem a bênção para mais tarde oferecer os nossos dons para servir as outras pessoas; há sempre Alguém a ajudar em todos os dias do curso, mesmo nas noites mal dormias que vamos tendo no curso, estarmos todos aqui torna mais fácil, dando-nos aos outros, isto da empatia e partilha torna tudo mais fácil e é da mensagens mais importantes que um católico vive na sua vida”, partilhou. 

Os finalistas da Academia Militar, João Ribeiro, do curso de infantaria, e Verónica Pinto, do curso de GNR, estavam entre os presentes onde sentiram “a união e camaradagem” entre todos. 

“Como finalista este momento não marca o fim mas o início do futuro e é importante viver c os outros; existem muitos momentos, e quem fé dá-nos força para continuar, dá-nos esse apoio e alento”, reconhece.

Já Verónica Pinto, apesar de agnóstica, sente a importância da “religião na formação”, seja nas “missas, no coro da academia militar e nas peregrinações” que fazem.

O cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, presidiu à celebração da bênção dos finalistas, este sábado, que contou com “3753 alunos finalistas inscritos, de 36 escolas”.

CB/SN

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