Lisboa 2023: Voluntários protagonizam primeiro encontro de multidão da JMJ (c/fotos)

D. Manuel Clemente fala em Jornada do «desconfinamento»

Estoril, 26 jul 2023 (Ecclesia) – Dezenas de milhares de voluntários, vindos de mais de 140 países, protagonizaram hoje, no Estoril, o primeiro encontro de multidão da JMJ Lisboa 2023, numa Missa presidida pelo cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente.

O responsável falou, na homilia da celebração, de uma Jornada do “desconfinamento juvenil universal”, após anos marcados pela pandemia de Covid-19 – que obrigaram ao adiamento da JMJ por 12 meses.

Esta passagem foi sublinhada por uma salva de palmas dos presentes.

“Deus quis esta Jornada”, insistiu.

O patriarca de Lisboa elogiou o papel dos voluntários, jovens e mais velhos, evocando a celebração da memória litúrgica de São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria e avós de Jesus.

Cada um, sublinhou, está a “cumprir a vontade de Deus”.

“Sabemos que é assim pelo bem que daqui resulta e o bem que assim se faz a muita gente”, referiu o cardeal.

Reforçando uma ideia que tem manifestado em várias intervenções, D. Manuel Clemente assinalou que a “geração 2023” vai ser falada, em Portugal, durante “muitos anos”.

Em declarações aos jornalistas, o cardeal-patriarca manifestou a “certeza de que os jovens vão gostar”.

“Isto é um concentrado de Cristo, de tudo o que Ele representa, de acolhimento, de força, de coragem, de horizontes largos”, acrescentou.

O patriarca de Lisboa convidou os jovens a participar “ativamente”, assumindo que o total de 32 mil voluntários representa um “número muito bom”.

No final da Missa, o padre João Chagas, chefe de Departamento do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida – organismo da Santa Sé responsável pela JMJ – dirigiu-se à multidão, saudando os voluntários de várias partes do mundo e agradecendo o trabalho desenvolvido pelo Patriarcado, nos últimos anos.

“Sabemos que há mais alegria em dar do que em receber”, declarou, falando num trabalho feito “por amor a Jesus, por amor à Igreja, por amor aos homens que virão aqui, de todas as partes do mundo”.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o padre João Chagas destacou o impacto da pandemia e da guerra, nesta edição da JMJ.

“A humanidade precisa de se levantar, de se reerguer desse tempo tão difícil que viveu e ainda vive”, sustentou, desafiando os jovens a ser “protagonistas” dessa mudança.

Os voluntários centrais colaboram nas tarefas e atividades relacionadas com os eventos centrais da Jornada: os encontros com o Papa, o Festival da Juventude, os eventos de abertura, a Cidade da Alegria ou os pontos de informação na cidade, entre outros.

CB/OC

Notícia atualizada às 18h09

JMJ 2023: Voluntários angolanos já fazem a festa em Lisboa

 

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