Lisboa 2023: JMJ é «um desafio para a Igreja e para a comunicação social em Portugal», afirma D. Américo Aguiar (c/vídeo e fotos)

Sessão de apresentação do Dia Mundial das Comunicações Sociais destacou responsabilidade de comunicar com os «peregrinos nativos digitais»

Lisboa, 18 mai 2023 (Ecclesia) – O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 destacou hoje a importância de comunicar o “maior acontecimento mediático” que se vai realizar em Portugal.

“Tanto mediaticamente como noutras áreas, é o maior acontecimento alguma vez organizado em Portugal, nas nossas vidas. Tenho a certeza de que não voltará a acontecer, não deixa de ser um desafio para a Igreja Portuguesa, para a comunicação social em Portugal e para aquilo que é também a primeira Jornada Mundial da Juventude com peregrinos nativos digitais”, disse D. Américo Aguiar, em declarações à Agência ECCLESIA.

O Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, da Igreja Católica, dinamizou esta tarde a apresentação do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2023, com a Direção de Comunicação da JMJ Lisboa, numa sessão transmitida online desde a sede da fundação, na Antiga Manutenção Militar, no Beato.

Nativo digital é alguém que nasceu a partir dos anos 90 do século XX, e, segundo o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, esta iniciativa “é um grande desafio” de serem capazes de “pôr o pé no mesmo terreno” dos jovens a quem se destinam.

A cultura do encontro é a marca maior das Jornadas Mundiais da Juventude, após anos de dificuldades”.

Ana Alves, diretora de Comunicação da JMJ, sublinha que o “grande desafio” é “comunicar para o mundo inteiro”, através dos seus meios, como o site, as redes sociais, mas também internamente na Fundação, “através de todas as equipas e que fazem o contacto nem que seja com uma pessoa”.

O Gabinete de Comunicação da edição portuguesa da JMJ 2023 comunica através dos cinco idiomas oficiais da Jornada Mundial da Juventude, num trabalho realizado por 30 pessoas na sede do Comité Organizador Local (COL), e com as “cerca de 200 pessoas a colaborar”, só com esta área, “pelo mundo inteiro”.

A Jornada Mundial da Juventude é organizada pela Igreja Católica, em Portugal, em conjunto com o Governo, com a Câmara Municipal de Lisboa e a de Loures, mais as que se juntaram, como os Municípios de Oeiras e de Cascais, com o Alto Patrocínio da Presidência da República, e é um encontro “para todos”.

Quando dizemos isto temos de garantir que o nosso convite, a forma como comunicamos, o tom, a forma como falamos, é atrativa para todos, preservando aquilo que é a essência de uma Jornada Mundial da Juventude, que é este encontro pastoral, esta vontade de levar Cristo a todos, os valores de promover a união, a paz e a unidade, que são transversais a todos, e muito importantes no tempo em que nos encontramos”.

Ana Alves salientou também a particularidade de comunicar com “nativos digitais”, sem “nunca esquecer que o que é especial na JMJ é o encontro, a relação”, e de garantir que, nesta comunicação para o mundo inteiro, o tom, a mensagem, a identidade visual “é acolhedora para qualquer pessoa”.

A diretora de Comunicação da JMJ Lisboa 2023 lembrou ainda o contacto e diálogo com outras religiões e promoção de uma comunicação inclusiva, como aconteceu no relançamento do sítio online “em janeiro”, lembrando também as orações em pictogramas”, o recurso à audiodescrição e à Língua Gestual.

Já Rosa Pedroso Lima, porta-voz da Fundação JMJ Lisboa 2023, salientou a “aventura de falar com a Comunicação Social” e abrir as Jornadas, “este mega acontecimento, à comunicação social e a todo mundo”.

“É um acontecimento tão grande que por si só suscita o interesse dos jornalistas. Já suscita e suscitará obviamente o maior interesse de todo o mundo”, sublinhou a antiga jornalista.

Rosa Pedroso Lima salientou também a importância de “proporcionar aos jornalistas de todo o mundo as melhores condições de trabalho”, afirmando que Portugal “quer ser um excelente anfitrião” para quem vai divulgar a edição portuguesa da Jornada Mundial da Juventude.

Isabel Figueiredo, diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, realçou que a JMJ Lisboa 2023 “é um enorme desafio de comunicação”, referiu-se à importância do Dia Das Comunicações Sociais da Igreja e ao caminho que também têm feito com os jovens.

Esta sessão de apresentação no contexto do Dia Mundial das Comunicações Sociais 2023 (21 de maio) teve como objetivo apresentar a estratégia de comunicação da JMJ Lisboa 2023, projetos em curso e planos para os ‘Dias nas Dioceses’ e a semana da Jornada Mundial da Juventude, acontecimentos que decorrem de 26 de julho a 6 de agosto.

Os jornalistas Sónia Neves e Octávio Carmo, da Agência ECCLESIA, conversaram também com vários coordenadores de diferentes áreas da comunicação, nomeadamente Luiz Cruz, da área do design; Joana Pais Ricciardi, sobre o sítio online da JMJ Lisboa; Teresa Bento, das redes sociais; Filipa Oliveira da área das traduções; o padre Tiago Melo, do Instituto Missionário Pia Sociedade de São Paulo (Paulistas)/Paulus Editora, que realçou o trabalho em equipa com voluntários de todo o mundo no COL; e o padre Filipe Diniz, diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) e dos ‘Dias nas Dioceses’.

OC/SN/CB/PR

 

Lisboa 2023: «O mundo vai estar com os olhos postos em Portugal» – diretora do Secretariado das Comunicações Sociais da Igreja Católica

 

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