José Saramago: «grande criador da língua portuguesa»

Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura expressa o seu pesar na morte do nobel português da literatura.

O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura expressa o seu pesar na morte de José Saramago, “grande criador da língua portuguesa e expoente da nossa cultura” – lê-se num comunicado do referido secretariado que tem como director o Padre e poeta Tolentino Mendonça.

Falecido hoje (dia 18 de Junho), na ilha espanhola de Lanzarote, o único português galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, contava com 87 anos de idade. O comunicado do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura realça que José Saramago “ampliou o inestimável património que a literatura representa, capaz de espelhar profundamente a condição humana nas suas buscas, incertezas e vislumbres”.

O cristianismo e o texto bíblico “interessaram muito ao autor como objecto para a sua livre recriação literária”. E acrescenta: “Há uma exigência e beleza nessa aproximação que gostaríamos de sublinhar”. “O único lamento é que ela nem sempre fosse levada mais longe, e de forma mais desprendida de balizamentos ideológicos” – lê-se

Nascido em Azinhaga, Golegã, a 16 de Novembro de 1922, José Saramago foi um profícuo escritor. «Terra do Pecado»; «Levantado do Chão»; «Memorial do Convento»; «O Ano da Morte de Ricardo Reis»; «A Jangada de Pedra»; «O Homem Duplicado», «Ensaio Sobre a Lucidez»; «As Intermitências da Morte», «A Viagem do Elefante», e «Caim» são algumas das obras saídas da pena deste Nobel português.

Mais informações em www.snpcultura.org

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