JOC preocupada com endividamento juvenil

Fazendo uma leitura actual da realidade, a Juventude Operária Católica considera que o endividamento é uma das entraves aos jovens quando optam por constituir família ou sair de casa dos pais. As propostas de créditos são aliciantes não só para os jovens, mas para toda a sociedade em geral, quando a crise financeira é o tema mais falado e sentido nos últimos meses. O apelo ao consumo fácil para obter “não poucas vezes, bens supérfluos” é uma realidade a que a JOC está atenta e por isso, empenhada em contrariar através da Campanha Nacional que o movimento juvenil acaba de lançar, conforme explica à Agência ECCLESIA Ana Rita Moreira, secretária da Juventude Operária Católica. A campanha tem como objectivo trazer à discussão pública o endividamento e ajudar “a reflectir sobre as melhores opções para os jovens”. Ana Rita Moreira indica que é importante “perceber a conjectura social, política e económica que conduz a esta situação para que os jovens, possam depois, participar em acções transformadoras”. Baseados no método «Ver, Julgar e Agir», a secretária da JOC explica que a Campanha Nacional visa todos em geral. “É imprescindível que os jovens possam ser multiplicadores na sua realidade e chegar a todos quantos partilham as mesmas dificuldades”. A base diocesana permite “trabalhar junto das pessoas e dirigirmo-nos a realidades específicas”. Ao longo de todo o ano, cada diocese e, concretamente, os jovens operários serão responsáveis por acções sensibilizadoras e esclarecedoras. A 28 de Junho de 2009, a JOC reúne-se para avaliar todas as actividades da Campanha Nacional. Formar consciências críticas capazes de “optar perante o quadro social apresentado” é o grande objectivo da JOC. Ana Rita Moreira afirma que “constantemente a juventude é encarada como o futuro da humanidade, mas poucas condições lhes são dadas para poderem viver o presente”. “Na altura de participarem em decisões, não têm espaço”. A dirigente reconhece que “nem todos os jovens são de facto participativos e estão interessados no que os rodeia, mas há demagogia evidente quando se fala nos jovens”. Certa que “nem todos agarram a proposta”, Ana Rita Moreira garante também que “quando lhes é proposto uma forma de participação, eles empenham-se e envolvem-se”. A secretária da JOC afirma que “os jovens acreditam neles próprios” e dá como exemplo o movimento que dirige. “Somos dos poucos movimentos que têm uma direcção exclusivamente juvenil. Um dos pilares do movimento assenta no protagonistas dos jovens e é com base nisto que desenvolvemos as nossa acções”. Notícias relacionadas • “Endividar! Onde nos pode levar?”

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