João Paulo II pede sabedoria, alegria e força à ONU

“Sabedoria, alegria e força” é o que João Paulo II pede a todos os participantes na 58ª Assembleia Geral da ONU que hoje foi aberta em Nova Iorque. Numa mensagem lida pelo Observador Permanente da Santa Sé na ONU, D. Celestino Migliore, o Papa assegura, parafraseando João XXIII, que “o objectivo da paz mundial pode ser realizado se os valores éticos da solidariedade entre os povos, o respeito pela dignidade humana e o compromisso pelos princípios morais da verdade, justiça, amor e liberdade encontrarem lugar na ordem jurídica a serviço do bem comum da família humana”. João Paulo II mostra-se consciente da crise internacional que o recente conflito no Iraque despoletou e reforçou a necessidade de “respostas multilaterais às complexas questões da segurança global, da justiça internacional e do desenvolvimento humano”. O Papa reafirma assim a sua confiança na importante missão confiada à Organização das Nações Unidas e encoraja “os membros da comunidade dos diplomatas e todos aqueles empenhados no trabalho da promoção humana a doarem a si mesmos no trabalho com generosidade e desinteresse, para construir um mundo livre do flagelo da pobreza, da violência e da injustiça”. A mensagem foi lida durante um momento de oração na igreja nova-iorquina da Sagrada Família, onde participaram o Secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Presidente da Assembleia, Jan Kavan, e o seu sucessor, Julian Hunte. A função religiosa foi presidida pelo Arcebispo de Nova York, Cardeal Edward Michael Egan, e pelo Arcebispo Celestino Migliore, Observador Permanente da Santa Sé na ONU. No final da sua mensagem, o Papa pede a Deus que conduza os trabalhos das Nações Unidas, “para promover mais compreensão, respeito e cooperação entre os membros da comunidade internacional.”

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