JMJ 2023: Presidente da fundação afirmou que descer da bandeira da Jornada quer «inaugurar um tempo novo»

«A semente que foi plantada na JMJ deve agora germinar» – D. Américo Aguiar

Angra do Heroísmo, Açores, 25 set 2023 (Ecclesia) – O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 afirmou que o arrear da bandeira da Jornada Mundial da Juventude, na Fajã Grande, na ilha das Flores, o lugar mais ocidental da Europa, significa “o começo de um tempo novo”.

“Seria muito triste querermos encerrar a Jornada num álbum de fotografias ou numa nuvem da memória do telefone; pelo contrário queremos inaugurar hoje um tempo novo para concretizar aqueles que são os desafios da Diocese de Angra e de toda a Igreja”, disse D. Américo Aguiar, este domingo, informa o portal ‘Igreja Açores’.

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, citando o Papa Francisco, pediu aos jovens que participaram arrear da bandeira da edição portuguesa da Jornada Mundial da Juventude para serem “empreendedores de sonhos”.

D. Américo Aguiar assinalou que com este adeus à bandeira da JMJ Lisboa 2023 na Ilha das Flores cumpriram “a promessa feita a 21 de setembro de 2021”, quando ali estiveram, procurando ir “ao encontro de todos”.

“A JMJ pretende inaugurar um  tempo dedicado a todos, todos, todos, porque todos têm direito a sonhar e a concretizar esses sonhos e nós temos o dever de fazer tudo o que está ao nosso alcance para que isso aconteça”, assinalou.

A primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal decorreu de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, com mais de 1,5 milhões de participantes nas celebrações conclusivas, presididas pelo Papa Francisco, no Parque Tejo.

“A semente que foi plantada na JMJ deve agora germinar.  A Jornada foi uma ocasião de evangelização, anúncio de Cristo Vivo; agora as conversões acontecem no coração de cada um. Apressemo-nos a ser empreendedores de sonhos. Vamos lá sonhar e concretizar esses sonhos”, desenvolveu o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023.

A Igreja Católica celebrou este domingo, o último de setembro, o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2023; ‘Livres de escolher se migrar ou ficar’ foi o tema escolhido pelo Papa para esta 109.ª edição.

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 lembrou os migrantes e todos aqueles que “por causa do fechamento do coração continuam a não conseguir concretizar os seus sonhos”.

Após o arrear da bandeira, D. Américo Aguiar com o bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingues, e vários jovens – 35 jovens florentinos que estiveram em Lisboa na JMJ, escuteiros e jovens da catequese – foram para a igreja de Nossa Senhora do Carmo, na Ponta da Fajã Grande, onde celebraram a Eucaristia.

“Quero agradecer o apoio e o trabalho de cada jovem e de cada padre porque foi disso que dependeu o sucesso da Jornada”, referiu, desafiando os jovens açorianos a “começarem a fazer mealheiro” para o Jubileu dos Jovens, de 2025, em Roma, e para a próxima edição internacional da Jornada Mundial, em 2027, em Seul, lê-se no sítio online ‘Igreja Açores’.

Antes desta iniciativa, o padre Jorge Sousa, responsável pela Pastoral Juvenil na Ilha das Flores, destacou que era um momento simbólico, que “não deixa de ser significativo”, onde “começa a Europa ocidental”: “Será mais um momento histórico na vivência da Jornada e protagonizado nos Açores”.

Dos Açores, com o Comité Organizador Diocesano (COD) de Angra para a JMJ Lisboa 2023, viajaram 750 jovens para a capital portuguesa para participarem na Jornada Mundial da Juventude.

CB

 

 

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