JMJ 2023: Delegação portuguesa com dez jovens vai receber símbolos das Jornadas

Grupo vai participar em Eucaristia presidida pelo Papa, este domingo, no Vaticano

Lisboa, 17 nov 2020 (Ecclesia) – A organização portuguesa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023 anunciou hoje que uma delegação com dez jovens de dioceses nacionais vai receber este domingo, no Vaticano, a Cruz das Jornadas Mundiais.

A passagem dos símbolos da JMJ do Panamá, que recebeu a edição internacional de 2019, para a capital portuguesa, que recebe a edição no verão de 2023, vai acontecer na Basílica de São Pedro, no final da Missa presidida pelo Papa, às 10h00 (hora local, menos uma em Lisboa), com transmissão online.

“Uma dezena de jovens de Portugal vai estar no Vaticano, este domingo, Solenidade de Cristo Rei, para receber os símbolos da Jornada Mundial da Juventude: a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani”, informa uma nota do Gabinete de Comunicação da JMJ 2023, enviada à Agência ECCLESIA.

A delegação vai viajar “assegurando o cumprimento de todas as normas de segurança sanitárias portuguesas e italianas”.

O grupo integra representantes de diversas dioceses nacionais e alguns elementos da organização da Jornada Mundial da Juventude 2023, numa comitiva presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.

Os jovens que recebem os símbolos das JMJ vão ainda participar, este sábado, num encontro com o cardeal D. José Tolentino Mendonça, na igreja de Santo António dos Portugueses (Roma), ao qual se segue a celebração da Eucaristia, presidida por D. Manuel Clemente.

A entrega dos símbolos esteve inicialmente agendada para o dia 5 de abril deste ano, Domingo de Ramos, e foi adiada para 22 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, por decisão do Papa Francisco, face à evolução da pandemia.

A Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora percorreram as dioceses do Panamá nos meses que antecederam a realização da Jornada Mundial da Juventude neste país da América Central, em 2019, numa iniciativa apresentada como “ocasião de transformação social e promoção de paz e esperança”.

“É com este mesmo desejo que Lisboa os recebe”, indica a organização do evento, em Lisboa.

Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo.

“Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países”, indica a nota da JMJ 2023.

A réplica do ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços, foi introduzida pelo Papa João Paulo II, em 2000, e entregue aos jovens três anos depois; o original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

“Daqui em diante, juntamente com a Cruz, ele acompanhará as Jornadas Mundiais da Juventude. Eis a tua Mãe! Será sinal da presença materna de Maria ao lado dos jovens, chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la na sua vida”, disse o santo polaco.

A escolha de Lisboa como primeira cidade portuguesa a acolher uma edição internacional da JMJ aconteceu a 27 de janeiro de 2019, no Panamá.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, e desde então a JMJ já passou pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

OC

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Agência ECCLESIA

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