JMJ 2023: «Continuar a rezar com a música», após a vigília com o Papa, foi ideia do concerto do padre Duarte Rosado

«É uma alegria poder partilhar música, aquilo que temos, os dons que temos», assinalou o sacerdote Jesuíta

Foto: JMJ Lisboa 2023

 

Lisboa, 06 ago 2023 (Ecclesia) – O padre Duarte Rosado, da Companhia de Jesus (Jesuítas), deu um concerto, intitulado ‘Isaías e a fragilidade’, após vigília da JMJ Lisboa 2023 realizada com o Papa Francisco e os jovens, na noite deste sábado, no Campo da Graça (Parque Tejo).

“Foi surpreendentemente tranquilo, todos nós estávamos só contentes por poder partilhar isto. Foi surpreendentemente tranquilo e muito bonito. É uma alegria poder partilhar música, aquilo que temos, os dons que temos”, disse o sacerdote Jesuíta, à Agência ECCLESIA, após o concerto.

‘Isaías e a fragilidade’ foi o nome deste concerto, onde cantautor teve a companhia de um coro de 25 vozes e uma banda de seis músicos, dirigidos pelo padre João Goulão.

Do alinhamento fizeram parte seis músicas do álbum ‘Um grito chamado Isaías’, lançado em 2021, e quatro músicas novas, “que ainda não estão publicadas em lado nenhum”.

“Nos últimos tempos, tenho feito outras canções que, quase inadvertidamente, ou assim sem pensar imenso, começaram a dialogar com canções mais sobre a nossa fragilidade que dialogam com os textos de Isaías. É quase um avesso do grito, o lado de dentro do grito, e uma resposta de Deus pela boca do profeta”, explicou o padre Duarte Rosado, sobre a ideia do alinhamento apresentado no Campo da Graça.

O concerto realizou-se após a vigília da JMJ Lisboa 2033, presidida pelo Papa, e, segundo o sacerdote, em resposta à pergunta em tom de brincadeira, Francisco não fez a primeira da atuação, porque “a ideia era uma continuação” do momento anterior, que as pessoas “pudessem continuar a rezar, de uma forma diferente, que é com música, quase exclusivamente”, as introduções foram mínimas, as pausas também, “a ideia era continuar a rezar com a música”.

A Vigília no Parque Tejo reuniu cerca de 1,5 milhões de pessoas, o padre Duarte Rosado conta que “a vista do camarim era incrível”, porque está “imensa gente” para lá do lado esquerdo do altar, para quem está de frente, e é “inacreditável” como hoje, “isto continua a ter imensa força”

“Uma Igreja viva, com alegria, com força, com espírito, que quer verdadeiramente seguir Jesus”, assinalou, lembrando as “duas semanas inacreditáveis”, com o Magis primeiro, o encontro de jovens ligados à espiritualidade inaciana, e, depois, a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa.

“Acho que isto dá vigor verdadeiramente ao coração, dá vigor à relação com Jesus. Quase que queremos recomeçar depois dito. É muito bonito mesmo”, observou.

O padre Duarte Rosado contou que é a sua “primeira vez numas Jornadas”, em edições internacionais anteriores, nunca teve oportunidade de ir, por causa dos campos de férias.

“Tem sido muito, muito, para além das minhas expectativas. Na verdade, esperava uma coisa muito mais caótica, e tem sido, pelo menos a minha experiência, mais pelo Largo da Misericórdia (Chiado), onde tínhamos o espaço da Companhia de Jesus, foi muito surpreendente a alegria das pessoas, o ambiente todo. Tínhamos imensas atividades que propusemos ao Festival da Juventude (JMJ), várias coisas a acontecer ao mesmo tempo e estava sempre tudo cheio, tudo, tudo cheio de gente com vontade de ver e de estar”, desenvolveu.

Neste sentido, o sacerdote Jesuíta destaca a “experiência muito bonita”, uma experiência de Igreja “muito bonita, que tem uma força incrível”.

Antes deste concerto e da vigília com os jovens, realizou-se um encontro privado entre o Papa e os membros da Companhia de Jesus, no Colégio de São João de Brito, em Lisboa.

CB/PR

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