Itália: Igreja Católica recordou vítimas do terramoto de Amatrice

Sismo de 6,2 da escala de Richter causou há um ano 290 mortos no centro do país

Rieti, 24 ago 2017 (Ecclesia) – O arcebispo de Rieti, D. Domenico Pompili, celebrou hoje uma Missa pelas vítimas do terramoto de Amatrice, no centro de Itália, um ano depois da catástrofe que provocou 290 mortos e inúmeros danos materiais.

Na sua homilia, enviada à Agência ECCLESIA pelo serviço de comunicação da Conferência Episcopal Italiana, o prelado recordou o momento em que o sismo de 6,2 graus na escala de Richter atingiu a região, “segundos intermináveis” que “pulverizaram” tudo à sua volta mas que revelaram ao mesmo tempo a “coragem e força” de toda uma população.

Um ano depois, “o que importa é encontrar um horizonte”, apontou D. Domenico Pompili.

“Reconstrução significa sempre avançar. Também Amatrice agora irá renascer, mas é bom que não esqueça as suas feridas, porque é a partir delas que as futuras gerações podem aprender que uma cidade, mais do que das suas paredes e ruas, é feita do engenho e da paixão de quem a edifica”, completou.   

Na madrugada do dia 24 de agosto de 2016, o referido terramoto atingiu Amatrice e várias outras localidades do centro de Itália, como Accumoli e Pescara del Tronto, tendo sido registadas ainda mais de 300 réplicas.

Quatro dias depois, o Papa anunciou no Vaticano a sua intenção de visitar as populações atingidas pelo sismo e agradeceu a onda de solidariedade que se criou após o desastre natural.

Logo após o terramoto, Francisco decidiu enviar uma equipa de bombeiros e outra da Gendarmaria do Vaticano para a localidade de Amatrice.

A visita do Papa argentino às comunidades mais atingidas teve lugar a 4 de outubro desse ano.

“Pensei bem, nos primeiros dias destas tantas dores, que a minha visita talvez fosse mais um peso do que uma ajuda, uma saudação, e não queria incomodar-vos; por isso, deixei passar um pouquinho de tempo para que ficassem prontas algumas coisas, como a escola”, explicou Francisco.

O Papa referiu que “desde o primeiro momento” sentiu o desejo de visitar estes locais, para oferecer às pessoas “proximidade e oração”.

“Vamos em frente, há sempre um futuro”, declarou então Francisco.

JCP 

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