Bento XVI mostrou uma atenção especial sobre “os problemas do desemprego e da indústria na diocese de Setúbal” – disse à Agência ECCLESIA D. Gilberto Reis, bispo de Setúbal, depois da visita pessoal que teve com o Papa. No diálogo falou-se de muitos temas e “deixou uma palavra de esperança e confiança” aos diocesanos. A diocese de Setúbal é uma das dioceses mais recentes de Portugal. Foi criada pela Bula «Studentes Nos», de 16 de Julho de 1975, do Papa Paulo VI. Com uma grande componente industrial, esta realidade “não poderia ser esquecida no relatório que fiz” – afirmou. Se um dia a “AutoEuropa fechasse teríamos graves problemas”, mas Bento XVI “animou-me, dizendo que a Wolksvagem é uma grande empresa e não sairá de Portugal”. Em relação à Pastoral Juvenil e Vocacional, D. Gilberto Reis realçou que “temos feito esforços para levar o evangelho ao encontro dos jovens”. E acrescenta: “este ano fizemos uma cadeia de oração pelas paróquias”. Sensibilizar os jovens para estas temáticas é uma preocupação da diocese de Setúbal. “Gostaríamos que eles se sentissem agarrados a Boa Nova” – referiu. Um dos pontos sublinhados no relatório enviado a Bento XVI foi o decréscimo da Prática Dominical. “Realmente é muito baixo disse-me o Papa” – frisou o bispo de Setúbal. Para alterar esta situação, D. Gilberto Reis explicou que Bento XVI “pediu-nos um esforço apesar de reconhecer o contexto cultural onde vivemos”.