Igrejas de Lisboa com novo rosto

Reabilitação dos monumentos religiosos dos bairros históricos Ao olharem para as igrejas das zonas histórica de Lisboa, o Departamento de Reabilitação Municipal verificou que havia um “interesse enorme na intervenção para valorizar esses monumentos” – disse à Agência ECCLESIA José Maria Amador, assessor da directora municipal de reabilitação urbana – Mafalda de Barros -. Com estas intervenções, a Câmara de Lisboa irá recuperar cerca de 15 igrejas destes bairros históricos, no âmbito de um programa de reabilitação de monumentos, iniciado em 2003. Como as “irmandades e as paróquias têm grandes dificuldades financeiras”, o referido departamento mostrou-se disponível para ajudar “desde que elas estivessem interessadas – realçou José Maria Amador. Iniciativas que trazem um rosto novo à cidade de Lisboa porque “todos beneficiam se os monumentos religiosos estiverem em bom estado para serem fruídos”. Com estas intervenções, este departamento pensa aplicar cerca de “dois milhões e meio de Euros” para valorizar este património. As paróquias foram receptivas e têm “feito vários pedidos”. Um movimento dinâmico que tem tido o apoio de outras entidades – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR). Em relação a este último, José Amador acentua que o papel do IPPAR está mais relacionado com projectos que “tenham alterações” apesar do trabalho feito e a realizar passe “mais pela conservação”. No âmbito deste programa – sublinha este responsável – a Igreja dos Paulistas, em Santa Catarina, começou a ser reabilitada no ano passado. Para este ano, “apostamos na recuperação das esculturas, retábulos, painéis e talhas deste templo”. A paróquia pediu “e nós coordenamos esse apoio” tendo em conta a Lei de Bases do Património. Para além desta Igreja, “estamos a reparar a Capela Mor de Santa Catarina, os retábulos da Igreja do Menino de Deus, colocámos um sistema anti-pombos na Igreja Nossa Senhora da Saúde e fizemos uma grande intervenção na Igreja de S. Nicolau” – afirma. Em relação à Igreja de Santo António de Campolide, “necessita de um arranjo nas coberturas”, o Departamento de Reabilitação Municipal está empenhado na conservação deste templo porque “chove lá dentro” – refere José Amador. Uma colaboração “entre o poder autárquico e a Igreja” – finalizou. Notícias relacionadas •Recuperar as Igrejas da Baixa-Chiado •Restauração do património histórico deve ser prioridade

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top