Declaração conjunta de católicos, presbiterianos, anglicanos e metodistas Os líderes das Igrejas Católica, Presbiteriana, Anglicana e Metodista uniram-se para apoiar o anúncio dos líderes dos maiores partidos políticos da Irlanda do Norte, republicano e unionista, de que vão estabelecer uma administração de poder partilhado nesta região profundamente dividida. Ao abandono da luta entre quem deseja uma Irlanda do Norte unida à República da Irlanda e que desejam que a região permaneça sob o controle do Reino Unido, seguiram-se negociações sem precedentes, entre os protestantes do Partido Unionista Democrático de Ian Paysley e os republicanos do Sinn Fein, de Gerry Adams. Está previsto que a nova administração conjunta inicie funções no próximo dia 8 de Maio. Recorde-se que a maioria da população da Irlanda do Norte é católica, seguida dos presbiterianos, anglicanos e metodistas. Numa declaração pública no dia 27 de Março – assinada pelo Arcebispo Sean Brady, presidente da Conferência Episcopal da Irlanda, por David Clarke, presidente da Igreja Presbiteriana, Arcebispo Alan Harper, primaz da Igreja (Anglicana) da Irlanda e Ivan McElhinney, presidente da Igreja Metodista -, os líderes eclesiais qualificaram o acordo como “um importante e bem-vindo passo na consecução de um futuro estável para a Irlanda do Norte”. “Juntamente com outros, as nossas Igrejas encorajaram, durante muito tempo, os políticos da nossa região a trabalhar por um governo local para a Irlanda do Norte, e estamos certos de que isso se vai materializar hoje”, afirmam os prelados na sua declaração. Os líderes eclesiais encorajam o povo a rezar pelo futuro da Irlanda do Norte. “É importante que todos nós prossigamos a construção de um país no qual todos melhorem, onde a diversidade seja respeitada, e a paz e a harmonia possam prosperar”, afirmam. Com Agência Zenit