«A mulher e a realidade do aborto»

Conclusões do Primeiro Congresso Internacional sobre «A mulher e a realidade do aborto» “Quando uma sociedade aceita o aborto está abrindo as portas para o fim da liberdade”: as Conclusões do Primeiro Congresso Internacional sobre “A mulher e a realidade do aborto” “Abortar implica a negação da vida humana e pessoal”, aponta uma das conclusões do I Congresso Internacional, organizado pelo Fórum Espanhol da Família (FEF), sobre “A mulher e a realidade do aborto”, que decorreu em Cáceres (Espanha) no princípio de Março. Na conclusão do Congresso, o documento apresentado recorda as consequências do aborto, sob o nome de Síndrome pós-aborto, e afirma que é preciso ter em consideração esta síndrome “para informar a mulher no seu processo de decisão sobre o perigo que corre”. Além disto, adverte também sobre as consequências trágicas a nível social de certos métodos e medicamentos, como a RU-486 “cujo uso foi divulgado como um produto vantajoso para a mulher, permitindo-lhe abortar de modo seguro, não traumático e num ambiente íntimo, sem a presença de médicos e enfermeiros”, quando, pelo contrário, a realidade é bem diferente. O mesmo acontece com a chamada “pílula do dia seguinte”. É preciso conscientizar de que sobre o tema do aborto existem interesses económicos, eleitorais, posições filosóficas e desenhos sociais, “um sem número de vozes que invadem os meios de comunicação”. Portanto, é preciso lançar-se na batalha da comunicação enquanto é “um campo estratégico que requer a nossa presença”. Um outro aspecto da conclusão aponta o campo da pesquisa. “Existem alternativas promissoras do ponto de vista científico ao uso das células embrionárias”, como as células presentes no cordão umbilical e no líquido amniótico, que têm grandes potencialidades imunológicas”. As conclusões apontam ainda a necessidade de rejeitar a opção de “destinar os embriões à ciência para investigação, pois é uma opção moralmente negativa, uma vez que atenta à dignidade do ser humano”. O texto recorda ainda que existe a possibilidade de exercitar a objecção de consciência, apesar de existir a propósito “uma intolerância crescente à objecção médica paradoxalmente nas sociedades tolerantes”. “Quando uma sociedade aceita o aborto está a abrir as portas para o fim da liberdade”, afirma-se. Os participantes do Congresso consideram necessário, portanto, estabelecer uma rede social coordenada capaz de enfrentar o desafio que o aborto propõe e pedir políticas familiares eficazes. Com Agência Fides

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