Igreja/Portugal: Paulo Portas diz que morte de D. José Policarpo é «perda para todos»

Presidente do CDS-PP recorda «testemunho empenhado da esperança»

Lisboa, 12 mar 2014 (Ecclesia) – O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, lamentou hoje a “morte prematura” do patriarca emérito de Lisboa, D. José Policarpo, que classificou como “uma perda para todos, sem distinção de credo ou fé”.

“Pastor da Igreja de Lisboa e da Igreja portuguesa, o Senhor D. José Policarpo deixa-nos o testemunho empenhado da esperança, o exemplo da reflexão profunda e frontal, e a memória de uma vida de construção e compreensão pelo próximo”, refere o também vice-primeiro-ministro, numa declaração escrita enviada à comunicação social.

O líder democrata-cristão sublinhou que 16.º patriarca de Lisboa nunca deixou de “ajudar a compreender” o tempo de hoje e de “intervir” no mundo.

“Para os católicos, em especial, a sua fé e confiança foram uma interpelação constante”, acrescentou.

D. José Policarpo faleceu hoje aos 78 anos, vítima de aneurisma na aorta, informou a Diocese de Lisboa.

“Homem de cultura e ação – pensada, dialogada e partilhada -, a sua morte prematura é uma perda para todos, sem distinção de credo ou fé, e apresentamos as nossas condolências, acompanhados por tantos que já sentem a sua falta, à sua família e à Igreja portuguesa”, refere Paulo Portas.

As exéquias do cardeal, presididas pelo patriarca de Lisboa D. Manuel Clemente, vão ser celebradas esta sexta-feira, às 16h00, na Sé Patriarcal, seguindo depois o corpo para o Panteão dos Patriarcas, em São Vicente de Fora.

O corpo do cardeal vai chegar na quinta-feira à Sé de Lisboa, pelas 15h00, permanecendo em câmara ardente.

OC

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