Catedral de Beja acolheu Missa comemorativa do 70º aniversário da FAP
Beja, 03 jul 2022 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu hoje, na Catedral de Beja, à Missa comemorativa dos 70 anos da Força Aérea Portuguesa (FAP), elogiando o papel desempenhado por esta instituição na sociedade portuguesa.
“A paz é a sua vocação por excelência e Portugal está reconhecido pelo duplo prestimoso serviço prestado à Nação: por um lado, pela bênção da paz garantida ao país, graças à defesa do espaço aéreo e à capacidade dissuasora que faz de Portugal um oásis da segurança; por outro lado, a Força Aérea foi e é pioneira na afirmação da paz integral”, disse D. Rui Valério, numa celebração com transmissão televisiva.
O responsável católico falou de uma história dedicada a “aproximar povos e famílias, a resgatar do isolamento povoações inteiras”.
“Cabe aqui referir com admiração, porque a sua história não se faz apenas do passado, mas também do presente, que foi graças à Força Aérea que os Símbolos da JMJ puderam visitar e estar presente em todas as Ilhas do Arquipélago dos Açores”, acrescentou.
A Missa foi concelebrada pelo bispo de Beja, D. João Marcos, e contou com a presença de responsáveis da FAP, entidades civis, policiais e militares.
O bispo das Forças Armadas e de Segurança evocou o papel da FAP em ações destinadas a “socorrer náufragos, acudir a embarcações aflitas, transportar órgãos para salvar vidas humanas, combater incêndios florestais, apoiar as populações nas calamidades naturais e nas provocadas pela incúria dos homens”.
“Com ações de tão elevado cariz humanista e solidário, a Força Aérea não só realiza a sua missão de defender a Pátria, como promove a dignidade do ser humano e a preservação da natureza, contribuiu decisivamente para o bem comum e envolve a família aeronáutica e os seus meios no desenvolvimento civilizacional do Pais”, indicou, na homilia da celebração, enviada à Agência ECCLESIA.
D. Rui Valério evocou o centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, protagonizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, “realizada, sobretudo, por um espírito e uma mística de que a Força Aérea é a herdeira e que tem na aproximação dos povos o seu horizonte”.
“Nossa Senhora do Ar, protegei Portugal, conduzi e amparai a Força Aérea Portuguesa. Rogai por nós! Ámen”, concluiu.
OC