Igreja/Media: Renascença celebra 81 anos por uma sociedade centrada na «dignidade da pessoa humana»

«Todos têm vez e voz», diz o padre Américo Aguiar, presidente do Conselho de Gerência

Lisboa, 10 abr 2018 (Ecclesia) – O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia afirmou hoje, pelos 81 anos da emissora católica portuguesa, que o objetivo é oferecer aos ouvintes uma certeza de “verdade, santidade, busca, procura”.

“Construindo a sociedade em conjunto, tendo como núcleo a dignidade da pessoa humana, a chamada de atenção para aquilo que infelizmente tem dividido a atenção dos portugueses, seja da defesa da vida, conceção à morte natural, seja atenção ao mais anónimo dos portugueses todos têm vez e voz naquilo que são as preocupações da Rádio Renascença”, disse o padre Américo Aguiar à Agência ECCLESIA.

Falando após a Eucaristia festiva, neste 81.º aniversário, o sacerdote acrescentou que quem ouve as rádios do grupo Renascença pode encontroar aquilo que é “mais importante”, isto é, a presença de Deus “no coração de cada um e o respeito uns pelos outros”.

A celebração desta manhã quis ser de “gratidão, memória agradecida”, por todos os que fizeram parte do grupo, mas também “alento e oração por aqueles que hoje continuam a escrever rádio em Portugal com dois R, como se dizia antigamente”.

Segundo o padre Américo Aguiar, o lugar da Renascença é, desde o primeiro dia, “no coração de tudo o que acontece”, com uma “leitura crente da realidade”, “umas vezes de forma mais evidente, noutras mais ténue”, vivendo as convulsões da história e de Portugal, como no “núcleo da Revolução de Abril” (1974).

Este caminho conjunto de cada português com a sua rádio levou o Grupo Renascença “à liderança das audiências”.

A Missa foi presidida pelo padre Vítor Gonçalves, assistente espiritual do grupo católico.

“Celebrarmos este aniversário em tempo pascal tem a ver com o mandato de Jesus: Ide e anunciai a Boa Nova e é o que tentamos fazer”, disse à Agência ECCLESIA.

O sacerdote explica que o acompanhamento realizado na Renascença é “total e humano” e que a dimensão espiritual “também radica no íntimo” das pessoas.

“É um espaço de missão partindo do estar, a presença é sempre fundamental, a partir da disponibilidade para escuta. Procuro que cada um descubra este amor que Deus tem, não só por eles, mas por aqueles a quem eles procuram servir e transmitir aquilo que aqui fazemos”, desenvolveu o membro do clero do Patriarcado de Lisboa.

Na Eucaristia foram também destacadas e celebradas as bodas de prata, no grupo de comunicação, de Dina Isabel, Paulo Fragoso, Maria José Pardal e João Campelo.

“Estes 25 anos ligam-me de uma forma muito umbilical a uma empresa na qual cresci, na qual tive muitas alegrias, soube ultrapassar algumas desilusões, que todos temos ao longo do nosso percurso, onde passo provavelmente mais tempo que em minha própria casa e onde estou muito grata”, disse Dina Isabel.

À Agência ECCLESIA, a diretora da Rádio Sim, a emissora mais nova do grupo, realçou que o que tem “agora de mais tocante” foi essa possibilidade de “ter criado uma rádio de raiz”.

“Estes 10 anos de Rádio SIM têm sido provavelmente os mais felizes deste meu percurso com uma equipa fantástica, numa casa que será sempre a minha casa”, concluiu,

Desde as 16h00 e até às 20h00, a Renascença tem em antena o padre e poeta José Tolentino Mendonça para conversar sobre o retiro que pregou à Cúria Romana, e cujas meditações são ser publicadas no livro ‘O elogio da sede’, esta sexta-feira.

CB/OC

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