Igreja: «Escolhas grandes tornam grande a vida», afirma o Papa que celebra 52 anos de ordenação sacerdotal

«Se escolhermos Deus, vamo-nos tornando dia a dia mais amáveis e, se optarmos por amar, tornamo-nos felizes» – Francisco

Cidade do Vaticano, 13 dez 2021 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje que “a vida é o tempo das escolhas decisivas, eternas”, dia em que comemora hoje 52 anos de ordenação sacerdotal, numa publicação na rede social Twitter.

“A vida é o tempo das escolhas decisivas, eternas. Escolhas banais levam a uma vida banal; escolhas grandes tornam grande a vida”, lê-se na conta ‘@Pontifex_pt’.

“De fato, tornamo-nos aquilo que escolhemos. Se escolhermos Deus, vamo-nos tornando dia a dia mais amáveis e, se optarmos por amar, tornamo-nos felizes”, acrescenta na publicação na rede social Twitter.

O Papa Francisco celebra esta segunda-feira, 13 de dezembro, o 52.º aniversário da sua ordenação sacerdotal, que aconteceu em Buenos Aires, quanto tinha 33 anos de idade.

Segundo o próprio, a sua vocação sacerdotal remonta a 21 de setembro de 1953 – dia da festa litúrgica de São Mateus- quando, durante uma confissão, teve uma profunda experiência da misericórdia de Deus.

Jorge Mario Bergoglio foi ordenado padre a 13 de dezembro de 1969; trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus, licenciando-se em filosofia e teologia.

No seu país-natal, a Argentina, foi responsável pela formação dos novos Jesuítas e depois provincial dos religiosos (1973-1979).

São João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e foi ordenado bispo a 27 de junho desse ano, assumindo a liderança da diocese a 28 de fevereiro de 1998, após a morte do cardeal Antonio Quarracino.

O primaz da Argentina seria criado cardeal pelo Papa polaco a 21 de fevereiro de 2001, ano no qual foi relator da 10ª assembleia do Sínodo dos Bispos.

Tem como lema ‘Miserando atque eligendo’, frase que evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “Olhou-o com misericórdia e escolheu-o.”

O cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março de 2013, após a renúncia do agora Papa emérito, assumindo o inédito nome de Francisco; O primeiro Papa jesuíta na história da Igreja e também o primeiro pontífice sul-americano.

Esta sexta-feira vai ser novamente dia de celebração festiva, com a comemoração do seu 85º aniversário; nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de dezembro de 1936, e é filho de emigrantes italianos.

O portal ‘Vatican News’ recorda várias intervenções onde o Papa dirigiu-se aos sacerdotes, destacando que o apelo à misericórdia “ressoa frequentemente” nos discursos e exortações aos padres, como a carta que escreveu no 160.º aniversário da morte do Santo Cura d’Ars, padroeiro dos párocos católicos.

“Somente se formos capazes de contemplar e agradecer concretamente por todos os gestos de amor, generosidade, solidariedade e confiança, assim como perdão, paciência, suportação e compaixão com os quais fomos tratados, permitiremos que o Espírito nos dê aquele ar fresco capaz de renovar, e não remendar, a nossa vida e missão”, escreveu Francisco, na carta enviada a 4 de agosto de 2019.

CB

 

https://agencia.ecclesia.pt/portal/especial-francisco-oito-anos-de-eleicao-do-papa-que-os-cardeais-foram-buscar-quase-ao-fim-do-mundo/

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