Roma, 16 jun 2022 (Ecclesia) – O padre Mark Lewis, jesuíta dos EUA, vai assumir a 1 de setembro o cargo de reitor da Universidade Pontifícia Gregoriana, em Roma, sucedendo ao sacerdote português Nuno da Silva Gonçalves.
“Durante os anos que se seguiram à sua formação, o padre Lewis recebeu várias missões, no campo da pesquisa, do ensino e do governo. Nestes importantes encargos, adquiriu uma rica experiência académica e de governo que, nos últimos anos, colocou generosamente ao serviço da Universidade Pontifícia Gregoriana”, indica o atual reitor.
O padre Nuno da Silva Gonçalves agradece ainda “pela dedicação e o espírito de missão” dos que trabalharam consigo nos últimos seis anos, fazendo da Gregoriana “uma instituição tão especial a serviço de toda a Igreja”.
A Universidade Gregoriana é uma instituição da Igreja Católica, com sede em Roma, especializada em ciências teológicas e filosóficas.
O padre Nuno Gonçalves assumiu os destinos da Universidade em setembro de 2016, após nomeação do Papa Francisco; o responsável abriu as portas da instituição à Agência ECCLESIA e destacou um projeto que é hoje “reflexo da configuração atual da Igreja Católica”.
O religioso, antigo provincial dos Jesuítas em Portugal, foi decano da Faculdade de História e Bens Culturais da Igreja da Pontifícia Universidade Gregoriana, onde foi estudante entre 1983 e 1995.
Nascido em Lisboa, em 1958, o padre Nuno Gonçalves é doutor em História da Igreja e foi o primeiro responsável pelo departamento nacional dos Bens Culturais da Igreja, em Portugal, bem como decano da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa; publicou vários estudos sobre a história missionária portuguesa e da Companhia de Jesus.
Em 2018, o religioso foi condecorado pelo presidente da República Portuguesa como Grande Oficial da Ordem de Santiago de Espada, uma Ordem Militar que se destina a distinguir o mérito literário, científico e artístico.
Na cerimónia, que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou as “notáveis qualidades” do padre Nuno Gonçalves, que apresentou como “uma personalidade de exceção, escondida por detrás de uma discretíssima reserva”.
OC