Igreja: Dehonianos querem «esclarecer e resolver» acusação de «comportamento menos adequado» por parte de um antigo membro da Congregação.

Lisboa, 28 nov 2014 (Ecclesia) – A Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus afirmou hoje em comunicado estar “empenhada em esclarecer e resolver” junto das “autoridades competentes” a acusação de um “comportamento menos adequado” por parte de um antigo membro da Congregação.

 “Asseguramos que da parte da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) continuamos empenhados em esclarecer e resolver junto das autoridades competentes a situação provocada por esta denúncia contra um irmão no sacerdócio”, assinala um comunicado publicado na página da Internet da congregação, que desde o dia 24 tem estado reunida em Capítulo da província portuguesa.

De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal Correio da Manhã, o nome do padre Abel Joaquim Martins Maia é referido numa carta enviada pelo anterior pároco de Canelas, o padre Roberto Carlos, ao bispo do Porto, que entretanto dela deu conhecimento às autoridades competentes, onde relaciona o sacerdote com um caso de “grave de comportamento”.

O comunicado, assinado pelo Superior padre Provincial Zeferino Policarpo, indica que “à época da notícia”, os dois sacerdotes eram membros da congregação, tendo o padre Abel Maia sido incardinado pela Arquidiocese de Braga em Junho de 2014 e o padre Roberto Carlos acolhido na diocese do Porto em 2006.

“Se algum comportamento menos adequado houve por parte do Pe. Abel Maia, os Superiores de então tomaram as devidas precauções, medidas e procedimentos, seguindo as orientações da Igreja que estavam em vigor”.

No comunicado é ainda expressa “total solidariedade e apoio” ao padre Abel Maia pelo “momento difícil que decorre desta notícia e consequente exposição pública” e apela ao anterior pároco de canelas para “reconsiderar as atitudes” e que “entre em comunhão com o seu Bispo e com as estruturas da Igreja à qual pertence”.

Os Dehonianos manifestam “total solidariedade e comunhão” ao arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga e a D. António Francisco, bispo do Porto, “nesta circunstância particularmente sensível e dolorosa”.

LS

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