Igreja Católica é ponte para criar entendimentos no plano internacional

Embaixador de Portugal na Santa Sé avalia discurso do Papa ao corpo diplomático O embaixador de Portugal na Santa Sé, João Alberto Bacelar Da Rocha Páris, considera que o encontro do corpo diplomático com Bento XVI, na passada segunda-feira, foi um momento “excelente de reflexão e de contacto com uma personalidade extraordinária”. No discurso que dirigiu aos embaixadores, no Vaticano, Bento XVI pediu às diplomacias um “esforço acrescido” para solucionar uma série de “urgências humanitárias”; como a fome, a guerra, a pobreza ou as migrações forçadas. O diplomata português reconhece que estas dificuldades “marcam a cena internacional” e que é preciso um esforço conjunto para as ultrapassar. Bento XVI defendeu que a Igreja e as diplomacias internacionais devem permanecer unidas numa “missão comum” que é, para o Papa, a difusão da paz. O embaixador Rocha Páris sublinha a “vocação de diálogo” da Igreja, bem como a sua capacidade para “criar entendimento entre todos”. “O apelo do Papa para uma missão comum na construção da paz integra-se neste espírito e, do meu ponto de vista, vai na linha directa daquele que é um princípio fundamental da convivência entre as Nações, a nível internacional: o dever de todos em ultrapassarem os seus diferendos pela via do diálogo e da cooperação, não pela via do confronto e da violência”, prossegue. Sobre a cooperação entre Portugal e a Santa Sé, a este e outros níveis, o embaixador português sublinha que “o nosso país foi dos primeiros a assinar uma Concordata moderna” e que as relações existentes são “de uma cordial e franca cooperação”, com um grande diálogo entre ambas as partes. Discurso do Papa ao corpo diplomático • Bento XVI condena terrorismo e apela à paz no Médio Oriente

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