País lusófono vai a votos no dia 23 de agosto
Fátima, 03 jul 2017 (Ecclesia) – O arcebispo do Lubango apelou ao entendimento de “cada cidadão” no processo eleitoral angolano que vai terminar com o sufrágio de 23 de agosto.
“O que é preciso é que cada cidadão se sinta envolvido em todo o processo para que cada um dê o seu melhor e Angola ganhe; ganhando Angola, ganha um país de África, um país do mundo”, disse D. Gabriel Mbilingi à Agência ECCLESIA.
O membro do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Angola e São Tomé (CEAST) recorda que o episcopado católico publicou uma mensagem pastoral sobre as eleições, falando num “momento de graça” para o povo angolano.
A mensagem pastoral sobre as eleições tem como tema ‘Examinai tudo, escolhei o que é bom!’ (I Tes 5,21) e foi publicada a 30 de março, no final da primeira Assembleia Plenária Anual da CEAST de 2017.
As eleições gerais em Angola vão realizar-se a 23 de agosto e o arcebispo do Lubango sublinha que o escrutínio popular é ocasião, “não só, para um balanço” mas, sobretudo, para “abrir os caminhos, espaços” para um país melhor e, sobretudo, que “nunca mais” conheça a guerra.
D. Gabriel Mbilingi explica que os bispos apelam para que “os principais atores”, que também são os cidadãos, trabalhem para que se “apresentem programas” e para que as eleições se realizem num “clima de tranquilidade, de seriedade”.
“Não nos distraiamos com coisas do passado, que elas tiveram o seu tempo, o seu protagonismo, mas agora olhemos para uma Angola onde nós queremos ver todos presentes”, acrescentou o prelado, em declarações à margem da 37.ª Peregrinação da Família Espiritana portuguesa ao Santuário de Fátima.
PR/CB/OC