Herança de São Bento marcou construção europeia

A herança de São Bento marcou a construção europeia: a convicção é manifestada pelo Arcebispo Aldo Giordano, secretário-geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CEE), ao falar sobre o pai dos Beneditinos e as raízes cristãs da Europa. Este responsável participa num curso para estudantes de teologia, no Mosteiro de Subiaco (Roma), subordinado ao tema “São Bento, o monaquismo e as raízes cristãs da Europa”. Falando à Rádio Vaticano, D. Aldo Giordano considera que “há uma semelhança entre aquilo que vivia Bento e a situação de hoje”, marcadas por grandes mudanças dos povos. “São Bento intuiu que, naquele momento, era oportuno criar locais em que, acima de tudo, se procurasse o sentido da vida, se fosse ao centro da pessoa e ao valor da pessoa humana”, indicou. Depois do contributo que o monaquismo beneditino deu à evangelização e à unificação da Europa, a Igreja Católica é hoje desafiada a encontrar novas formas de dar o seu contributo na vida do Velho Continente. O presidente do CCEE considera que “a contribuição de fundo é a formação de pessoas que vivam verdadeiramente o Evangelho”. Os três dias de estudo, ontem iniciados, contarão com diversas intervenções e momentos de reflexão sobre os vários aspectos da obra beneditina. O evento conclui-se, precisamente, com uma intervenção de D. Aldo Giordano, intitulada “O papel da Igreja e dos cristãos no futuro da Europa”. O assunto em discussão é particularmente caro a Bento XVI, o qual, cerca de 20 dias antes de ser eleito, se tinha deslocado ao Mosteiro de Subiaco, para proferir uma conferência sobre a “Europa na crise das culturas”.

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