Guarda: Bispo quer que Jubileu da Misericórdia chegue «ao coração» da diocese

D. Manuel Felício considera iniciativa uma «ajuda preciosa» para a revitalização das comunidades locais

Guarda, 02 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo da Guarda destaca a importância do Ano Santo da Misericórdia, que vai começar a 8 de dezembro, para a caminhada de renovação que a diocese está a realizar até 2017.

“O esforço que estamos a fazer para reavaliarmos a nossa vida de fé pessoal e comunitária encontra nas propostas deste Jubileu ajuda preciosa, que queremos aproveitar da melhor maneira”, refere D. Manuel Felício, numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.

Nos últimos anos, as comunidades locais têm sido convidadas a refletirem sobre formas concretas de vivência e aplicação da fé cristã, sobretudo à luz do Concílio Vaticano II (1962-1965) e da comemoração dos 50 anos do seu encerramento.

Neste contexto, para D. Manuel Felício, o Ano Santo da Misericórdia apresenta-se como “um tempo novo” e uma oportunidade para “contemplar e experimentar a misericórdia infinita de Deus, revelada na pessoa de Jesus Cristo”.

“Enquanto sacramento de Cristo e da salvação de Deus para toda a Humanidade, a Igreja é chamada a prolongar na História este mesmo rosto da misericórdia divina, colocando-a ao alcance de todos nós, homens e mulheres do momento atual”, sustenta o prelado.

O bispo da Guarda mobiliza “toda a Diocese, a começar pelos sacerdotes, diáconos e outros ministérios, também os cooperadores pastorais de cada pároco, a fazerem o máximo esforço para que este jubileu extraordinário da misericórdia chegue ao coração de todos os fiéis”.

“E por eles, àquelas periferias que de facto esperam o conforto do mesmo amor misericordioso de Deus”, acrescenta.

O Jubileu da Misericórdia vai começar dia 8 de dezembro em Roma, data da solenidade da Imaculada Conceição, e nas dioceses de todo o mundo “a porta santa abre no domingo seguinte, dia 1”.

Na Diocese da Guarda, a celebração de abertura está marcada para a tarde desse terceiro domingo do Advento, com uma procissão a partir da igreja da Misericórdia, às 15h30, que prosseguirá pelas ruas da cidade até à Sé local.

Já no interior da Catedral da Guarda, a celebrações continuarão com a abertura solene da porta santa e com a eucaristia.

Na sua nota, entre outras propostas, D. Manuel Felício convida as comunidades a aproveitarem o Ano da Misericórdia, especialmente nos tempos de Advento e de Natal, a empenharem-se na “partilha com os mais necessitados”.

Considera ainda essencial a realização de “tempos de formação mais intensa sobre as dimensões da misericórdia” e “retiros” abertos a toda a população para uma “autêntica experiência do amor de Deus”.

Como habitualmente acontece nos anos jubilares, as dioceses são também chamadas a promover peregrinações a determinados lugares, como santuários ou outros locais especiais.

No caso da Diocese da Guarda, a peregrinação principal está prevista para dia 5 de junho de 2016.

JCP

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