Funchal: Igreja diocesana aposta na ajuda à pessoa doente

“É uma questão a estudar, a reflectir e a ver, porque tudo o que é bom, sendo possível, é importante que se realize”, disse o Bispo do Funchal a propósito da criação de “núcleos de espiritualidade” nas comunidades paroquiais. A ideia esteve este Sábado em reflexão na conferência proferida pelo Cónego José Manuel Freitas no encontro da ACEPS (Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde), sobre a “dimensão terapêutica da espiritualidade”. Para este responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral da Saúde, estes “núcleos” seriam constituidos por pessoas indicadas pelos párocos, com formação específica que não passa necessariamente pela religião, antes, vai ao encontro dos valores que cada um vivência. A aposta seria ajudar a pessoa no seu todo, com base na fé. “É preciso treinar pessoas para este respeito para com quem sofre e vamos tentar que isto aconteça”, adiantou o Cónego José Manuel ao Jornal da Madeira. D. António Carrilho, também em declarações aos jornalistas, disse concordar com a proposta, “mas vejo alguma dificuldade porque as nossas paróquias já se repartem por uma série de actividades e algumas delas nesta área de assistência e de apoio às pessoas idosas e doentes”; Entretanto, na mensagem que deixou aos participantes no encontro de ontem, o Bispo do Funchal falou da “esperança” e da missão” que devem influenciar a prática profissional em todos os campos, em particular no sector da saúde. No final, na concelebração eucarística (com os Cónegos José Manuel Freitas e Duarte Nunes) e no contexto da liturgia da Epifania, D. António falou da “Festa da luz e da missão”, em que cada pode ser “uma testemunha da Palavra, de Cristo” na ajuda a prestar a todos quanto sofrem, como “sinal de Deus para todo o mundo”, afirmou.

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