Fórum Social Mundial chega ao fim

Um maratona dos direitos humanos nos bairros de lata deu início, pela manhã, às cerimónias de encerramento do VII Fórum Social Mundial (FSM). A cerimónia final decorrerá no parque Uhuru, ao fim da tarde. Ao longo de todo dia, 25 de Janeiro, desenrolam-se diversas actividades, que a partir dos arredores da capital queniana, convergem para o centro da cidade. Tal com na abertura do fórum, as dezenas de milhar de participantes manifestar-se-ão, apresentando as suas causas e dando largas à alegria e confraternização. “Muito entusiasmado e feliz. Diria muito emocionado”, foi assim que Oded Grajew, um dos fundadores do Fórum Social Mundial, se expressou ao enviado da Fátima Missionária ao FSM. Para o presidente do Instituto Ethos, do Brasil, o fórum de Nairobi é apenas um passo de um processo em curso: “Ainda não mudamos o mundo. Temos muito que fazer”. Nairobi abriu a África ao movimento de Porto Alegre. “É um continente muito esquecido, muito longínquo, pouco conhecido, que se junta a nós nesta luta por um outro mundo possível”, refere. Depois de Nairobi, seguem-se fóruns locais. “Haverá um estímulo ao máximo de fóruns pelo mundo”. O caminho será “estimular que organizações locais, nacionais, na cidade, em todo o mundo se organizem para realizar os seus fóruns”. Neste evento, que hoje se encerra, tomaram parte cerca de 100 mil pessoas pertencentes a centenas de organizações da sociedade civil e entidades locais, provenientes de todo o mundo. A edição 2007 do Fórum esteve centrada na África, com as suas desigualdades, as guerras esquecidas, a ausência de direitos humanos e nas suas contradições económicas: um Continente com grandes recurso naturais onde, no entanto, grande parte dos seus 830 milhões de habitantes vive abaixo da linha de pobreza. Com Fátima Missionária

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