Festa jovem animou o Bombarral

Jornada Diocesana da Juventude uniu jovens das paróquias e dos movimentos em volta do Cardeal-Patriarca Uma presença juvenil abundante e variada marcou presença no Bombarral, na Jornada Diocesana da Juventude de Lisboa. Mesmo as vigararias mais distantes, todas marcaram presença numa actividade que cada vez mais tem razão de existir. Na opinião do Pe. Carlos Gonçalves, Director do Secretariado da Pastoral da Juventude de Lisboa, estas actividades não podem ser absolutizadas. “Apenas porque um evento como este correu bem, não basta”, sustenta, pois a pastoral juvenil é “bem mais vasta”. Mas não são “desprezíveis”, pois estas actividades são consideradas referências no ano e “passíveis de desencadear trabalho continuado”, aponta. Naturalmente o Director reconhece que o espírito de participação nestes encontros “é variado”, mas nem por isso “se deve desprezar pois são actividades cheias de fundamento”. O Pe. Carlos Gonçalves reconhece igualmente que apesar do caminho feito, são ainda os jovens das paróquias que mais participam nestas actividades. Os movimentos têm uma dinâmica própria e os seus encontros “onde facilmente juntam muita gente”. O risco de «fazer capelinha» “existe, mas em quase tudo o que se faz”, explica. A adesão a um movimento é também uma “aproximação à Igreja”. O problema, aponta, é se “se fica aí fechado”. A vantagem dos encontros diocesanos é precisamente apresentar uma visão global de Igreja, “não só da sua paróquia mas também da diocese”. A partir do tema genérico «Recebereis a força do Espírito Santo que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas», explica o Pe. Carlos Gonçalves, pretendia-se que os jovens adquirissem uma consciência da sua missão. E ao mesmo tempo, “perceber que há diversas formas de testemunhar o Evangelho”. Um testemunho que desafia os jovens a fazer acção pessoal. O Patriarca D. José Policarpo chegou mesmo a dizer aos jovens que “esta é a melhor forma de entrar em Igreja”. O Pe. Carlos Gonçalves acredita que a acção pessoal é o futuro. “Estamos num tempo intermédio, entre sermos cristãos por herança ou por convicção. Mas cada vez mais, fica quem de facto o é por convicção”, afirma. Da parte da tarde, e apostando numa continuidade que “os próprios jovens valorizam e esperam”, o Cardeal Patriarca de Lisboa esteve à conversa com os jovens. Porque, explica o Director da Pastoral Juvenil de Lisboa, “estes encontros servem para isso mesmo. Estar com, não apenas celebrando a Eucaristia, mas abrindo espaço para a conversa”. O Pe. Carlos Gonçalves assinala o carinho e acolhimento que dos cerca de 600 jovens ao Cardeal Patriarca de Lisboa. Rumo à Jornada Mundial da Juventude e a fazer a preparação estão cerca 24 jovens da diocese de Lisboa. O grupo poderá ser ainda maior, porque “há sempre pessoas que não se inscrevem no Departamento, ou porque encontram a viagem mais barata, mas que na Austrália se juntam a nós”. Segundo o director da Pastoral Juvenil de Lisboa, dos participantes de Lisboa, apenas um é estreante. A ideia de estar com Bento XVI “atrai os jovens, mais até do que a cidade de Sidney”. A Jornada Mundial da Juventude vai ter lugar em Sidney, na Austrália, entre os dias 15 e 20 de Julho.

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