Festa da Assunção de Nossa Senhora atrai o povo cristão

Foram muitas as famílias presentes no Santuário de Fátima, no dia em que a Igreja celebrou a solenidade da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, a 15 de Agosto.

A Capelinha das Aparições esteve mais florida, como nos dias das grandes peregrinações. Muitos ramos de flores, ali deixados pelos peregrinos como oferta a Nossa Senhora, foram colocados nos muros que cercam aquele que é o espaço central do Santuário.

As celebrações da manhã, presididas pelo bispo de Leiria-Fátima, iniciaram-se na Capelinha das Aparições, com a recitação do Rosário. O calor era intenso e, por isso, os peregrinos procuraram espaços com sombra no recinto do santuário, onde foi celebrada a Eucaristia internacional do dia.

“Uma obra-prima da beleza de Deus é o mistério da assunção de Nossa Senhora ao Céu, que a Igreja hoje vive”, começou por anunciar D. António Marto, no início da missa.

Durante a homilia, o bispo de Leiria – Fátima afirmou que esta solenidade “é uma festa que nos enche de alegria” e que “atrai o povo cristão”, porque “o nosso povo intui pelo coração e sabe pela fé que esta festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu põe à nossa contemplação o maior mistério do amor de Deus”.

Esse mistério, continuou, consiste em dois aspectos essenciais, “o do amor eterno e santo de Deus que se revela em Maria” e “recorda-nos que só o amor nos faz entrar no reino de Deus”.

Dirigindo-se a todos os cristãos, sublinhou a mensagem de esperança a que este dia conduz, a esperança de “podermos confiar a vida a esta mãe que não está longe de cada um de nós”.

“Onde deixarmos entrar Deus, ele faz maravilhas como fez com Maria”, disse D. António sublinhando o desencanto que tem a vida para quem se afasta de Deus.

“Onde Deus desaparece do horizonte da vida dos homens, então cada homem e cada mulher fica mais só, mais abandonado, mais triste, mais desalinhado da vida. Onde Deus desaparece da vida e da cultura da sociedade, a sociedade fica mais dividida, mais separada, mais confusa e mais violenta”.

LeopolDina Simões, Sala de Imprensa

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