Férias: Obra Nacional do Turismo propõe «revalorização e promoção» de destinos mais desconhecidos

Nota para a Época Balnear 2020 descreve a fragilidade do setor em tempo de pandemia

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Lisboa, 27 jun 2020 (Ecclesia) – A Obra Nacional da Pastoral do Turismo, da Igreja Católica em Portugal, divulgou hoje uma nota para esta época balnear onde se destaca a fragilidade do setor, em tempo de pandemia, e propõe a redescoberta de “locais mais desconhecidos”.

Na nota enviada à Agência ECCLESIA o diretor, padre Carlos Godinho, aponta que o turismo foi das atividades que “mais sofreu em termos de perdas, de entre todas as atividades económicas e sociais”.  

“Vivendo o turismo desta mobilidade de pessoas e das suas múltiplas atividades, o setor confrontou-se, quase de um momento para o outro, com uma suspensão generalizada de toda a sua atividade, com as consequências económicas e sociais que todos conhecemos”, escreve. 

Por esses motivos o sacerdote refere a necessidade de “olhar de um modo renovado para as possibilidades do Turismo em Portugal” e a “possibilidade de desconcentrar a oferta turística”, promovendo o turismo interno e uma nova organização. 

“Em primeiro lugar, haverá um incremento do turismo interno, essencialmente devido à insegurança na procura de destinos externos, ou ainda pelas limitações de deslocação de turistas que pretendam chegar do exterior ao nosso país, em segundo lugar, os locais de baixa densidade populacional verão a sua procura reforçada, o que poderá constituir um valor para o futuro, na revalorização e promoção destes destinos de baixa densidade e num reequilíbrio da atividade turística na totalidade do território português, servindo, assim, um bem comum, mais alargado”, pode ler-se.

E ainda no terceiro ponto o padre Carlos Godinho aponta um “turismo com grupos mais restritos, essencialmente familiares, o que permitirá uma desconcentração do denominado turismo de massa” o que convida a maior “criatividade familiar”.

A nota integra ainda algumas propostas pastorais que podem fazer a diferença na vida dos cristãos em tempo de verão, seja na “redescoberta do sentido da vida, com recurso à leitura, à reflexão pessoal e à celebração sacramental”, numa “maior criatividade e comunhão familiar”  e numa “nova perspetiva ecológica”. 

SN

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