Fátima: Santuário é uma oportunidade para «recarregar as baterias espirituais»

D. António Marto convida a uma paragem das «mil ocupações, preocupações e diversões»

Fátima, Santarém, 20 jul 2015 (Ecclesia) – O bispo da Diocese Leiria-Fátima disse que os cristãos devem “recarregar as baterias espirituais”, ultrapassando a falta de tempo com experiências de “encontro e colóquio com Jesus”.

“Vivemos muito dispersos em mil ocupações, preocupações e diversões. Agitados e inquietos, por vezes gastos e desgastados pelo ritmo estressante da vida”, comentou D. António Marto que contraria o “não ter tempo” com um momento para fazer “revisão de vida, discernir o que está bem e o que está mal”.

Este domingo no Santuário de Fátima, o bispo diocesano explicou que o mundo atual leva à dispersão e à superficialidade onde não existe tempo pessoal, “nem para os outros” e, às vezes, “nem para a família”.

“A sedução pelo imediato, porventura, pelo que é mais lucrativo e mais divertido que distrai do que é essencial”, são alguns dos problemas identificados por D. António Marto sobre a sociedade atual exemplificando ainda com as agendas, consultas constantes aos relógios, horas marcadas, dores e desânimos.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA o prelado incentivou os fiéis a “carregar as baterias, restaurar as energias” para percorrer caminho da vida com “esperança, ânimo e entusiasmo”.

“Do encontro com Jesus recebemos o seu perdão e a sua misericórdia que se inclinam sobre nós e sobre as nossas feridas, para as curar, para as reconciliar. E, na sua companhia, restauramos também as nossas forças, as nossas energias”, desenvolveu.

Segundo o bispo da Diocese de Leiria-Fátima, Deus convida ao encontro com Ele para “carregar as baterias espirituais” que dão força para “vencer o cansaço, o desânimo, porventura o medo”.

D. António Marto observou que o encontro “regenerador com Cristo luz” concretiza-se na Eucaristia Dominical, no encontro com os “mais necessitados, os mais pobres e mais fracos” e na peregrinação a Fátima.

Neste contexto, o prelado identificou três lugares fundamentais numa peregrinação à Cova da Iria: A Capelinha das Aparições; a Capela da Adoração ao Santíssimo e Capela da Reconciliação.

“Quantas vezes oiço as pessoas a dizer que este santuário é um oásis de paz, de serenidade, de harmonia, que saem daqui outras, diferentes”, acrescentou.

CCS/CB/PR

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