Fátima: Emoção marcou Via-Sacra nos Valinhos, com símbolos da Jornada Mundial da Juventude (c/vídeo e fotos)

«Receber os símbolos no Santuário e no dia 13 de maio tornou este momento ainda mais importante» – Luís Chaves

 

Fátima, 13 mai 2023 (Ecclesia) – Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a cruz e o ícone de Nossa Senhora, participaram esta madrugada numa Vigília de Oração em Fátima, com diversos momentos celebrativos na Cova da Iria.

“Receber os símbolos da Jornada Mundial da Juventude em Fátima, principalmente no Santuário e no dia 13 de maio, foi algo fenomenal, tornou este momento que já é importante, ainda mais importante, porque permitiu juntar os jovens mas também a história, como (Santos) Francisco e Jacinta (Marto) eram jovens, é juntar tudo num só”, disse Luís Chaves, do Grupo de Jovens Santa Catarina da Serra, em declarações à Agência ECCLESIA.

A Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ da Jornada Mundial da Juventude desceram até à Capelinha desde o topo norte do recinto, antes recitação do terço na noite desta sexta-feira, e depois da Celebração da Palavra, no Recinto de Oração.

“Foi com enorme orgulho que recebemos na nossa terra os símbolos destas Jornadas da Juventude, que este ano se realizam em Portugal, em Lisboa, e também foi com grande orgulho que tive oportunidade de transportar a cruz no Santuário até à capelinha onde se encontra a nossa senhora, com lágrimas nos olhos”, partilhou Luís Chaves.

A peregrinação internacional aniversária de maio ao santuário da Cova da Iria tem o mesmo tema do encontro de Lisboa, ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’.

“É um sentimento forte que sentimos cá dentro, como se uma força, uma grande força maior que está aqui; Nossa Senhora e o Menino Jesus, tal como o lema deste ano é ‘levanta-te’, estão a dizer, em vez de estarmos no sofá, em casa a ver televisão, não, levanta-te e vai até ao santuário, transportar, vai até Lisboa em agosto, para participar nas Jornadas”, acrescentou o jovem de 24 anos, antes da Via-Sacra nos Valinhos, que decorreu durante a última madrugada.

Depois da celebração principal no recinto de oração do Santuário, os dois símbolos da JMJ participaram numa vigília de oração, primeiro na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, com adoração eucarística e a veneração dos santos Francisco e Jacinta Marto, seguindo-se a recitação do Terço, da Cruz alta até à rotunda sul, para uma Via-Sacra nos Valinhos.

Com 20 anos, Clara, do Grupo de Jovens Santa Catarina da Serra, também esperava, no ‘Caminho dos Pastorinhos’, ao início da celebração que ia recordar os momentos da prisão, julgamento e execução de Jesus, onde, mais uma vez, ia ter oportunidade de transportar os símbolos.

“Pegar nos símbolos é sempre um momento muito especial, é algo que está a viajar por Portugal inteiro e saber que aqueles símbolos estão a representar os peregrinos, porque também estão a peregrinar, é sentir o que todos os peregrinos estão a sentir: Um momento de realização, fé, espírito de caminhada, de partilha, e é muito gratificante”, desenvolveu, em declarações à Agência ECCLESIA.

Este sábado, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora integraram o programa oficial da peregrinação internacional aniversária do 13 de maio, presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

Os dois jovens da Paróquia de Santa Catarina da Serra, na Vigararia de Fátima, vão participar pela primeira vez numa edição internacional da JMJ, em Lisboa, de 1 a 6 de agosto, e, na sema anterior, recebem vários jovens peregrinos, nos ‘Dias nas Dioceses’.

“As minhas expetativas estão bastante altas porque além de se poder conhecer como estas pessoas vivem a sua fé, conseguir partilhar a cultura acho que é o essencial. Em Lisboa, acho que também vamos partilhar estes sentimentos, no entanto vai ser diferente, é um público maior, e saber que estamos todos unidos, todos com o mesmo intuito é muito importante”, explicou Clara.

Para Luís Chaves, as expetativas também são de “conhecer muita gente de vários sítios, várias experiências, histórias”, na JMJ de Lisboa, e espera que “todos os jovens, e a maior parte de Portugal, se movimente para lá, porque é um momento único”.

“Muitos de nós só vão viver esta vez e é aproveitar ao máximo. Sinto-me feliz por poder participar aqui e principalmente por participar nesta Paróquia de Fátima”,

CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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