Fátima 2017: «Bispo do diálogo, do amor e da paz» desafia Igreja aos direitos humanos

Ex-Presidente da República Ramalho Eanes enaltece regresso de cristãos à Igreja por causa de Francisco

Fátima, 12 mai 2017 (Ecclesia) – O general António Ramalho Eanes afirmou hoje que com a vinda do Papa Francisco a Portugal a Igreja tem desafios de ajustamento aos direitos humanos e à ecologia.

“Tem que ter uma nova interpretação mais ajustada à razão, mais ajustada aos direitos humanos, em especial aos direitos da mulher, a toda a razão e a toda a ecologia”, afirmou à Agência ECCLESIA o ex-Presidente da Republica.

O Papa Francisco, com palavras e desafios dirigidos ao mundo todo, chega aos homens e mulheres que, “tendo nascido cristãos, se afastaram da Igreja mas estão a regressar”.

Também pessoas pertencentes a outras Igrejas veem no Papa “o bispo do diálogo, o bispo do amor, o bispo da paz”.

“Ele advoga o diálogo inter-religioso, o diálogo ecuménico. Sentem que é o homem que nesta altura se preocupa com o futuro da humanidade e esse futuro só pode ser de paz”, desenvolveu o antigo presidente da República portuguesa.

A visita do Papa a Fátima representou “um esforço” que Francisco fez com “toda a generosidade” para estar com os crentes, em Fátima, com os portugueses “porque quer estar com eles”.

“Sendo ele o bispo de Roma tem de dizer todos os dias a mensagem fundamental de Deus, de Jesus, que é o amor. Faz sacrifício por amor”, afirmou no fim da celebração presidida por Francisco no Santuário de Fátima.

O general António Ramalho Eanes disse ainda que tem acompanhado o Papa Francisco, “debruçado sobre a ação desenvolvida”, e, obviamente, tem “muito entusiasmo” nas modificações que “tem procurado introduzir na Igreja” para levar “mais perto de Jesus”.

LS

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